A CMA (Competition and Markets Authority of the United Kingdom), responsável por analisar a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft Xbox, levantou algumas dúvidas sobre o assunto e se viu em desacordo com algumas declarações do órgão do Brasil.
Conforme relatado por Christopher Dring – chefe da GamesIndustry – a entidade brasileira que está analisando a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft Xbox afirmou que a falta de Call of Duty no Switch prova que a saga não é necessária para ter sucesso.
Especificamente, Dring relata o seguinte: “A entidade brasileira disse que o fato de Call of Duty não estar no Switch prova que não é essencial para um console ter sucesso. A CMA discorda: ‘A Nintendo oferece hardware e conteúdo diferente voltados principalmente em um segmento de consumidor diferente (por exemplo, mais “familiar”). “
Em outros tweets, Dring também afirma que “A CMA também não compartilhou a ideia de que tornar Call of Duty exclusivo para Xbox poderia prejudicar a série:” A CMA não identificou nenhuma evidência persuasiva de que a Microsoft seria dissuadida de aplicar [ …] estratégias de encerramento sob a perspectiva de danos à reputação do Xbox ou Call of Duty.”
The Brazil regulator argued that the fact Call of Duty isn't on Switch proves that it isn't essential for a console to succeed: The CMA disagrees: "Nintendo offers differentiated hardware and content aimed primarily at a
different (eg, more ‘family-friendly’) customer segment"— Christopher Dring (@Chris_Dring) October 14, 2022
Dring também escreve que “A razão pela qual os reguladores duvidam da insistência da Microsoft em manter a plataforma cruzada de Call of Duty é baseada no que aconteceu com a Bethesda:” A Microsoft não cumpriu sua promessa de continuar disponibilizando o conteúdo da Bethesda em várias lojas e plataformas “.
Ontem, Dring também disse que “se há um regulador com maior probabilidade de falhar no acordo Microsoft/Activision, é a CMA”.