O caso da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft por cerca de 69 bilhões de dólares continua em discussão. Nas últimas horas, de fato, surgiu que a Federal Trade Commission (FTC), órgão antitruste dos EUA, estaria dividida internamente sobre o comportamento a adotar em relação à transação. O conflito é tamanho que pode abrir caminho para a aprovação, ainda que condicional.
Segundo fonte interna, pelo menos um dos comissários da área democrata teria se manifestado favoravelmente à fusão, o que pode se mostrar um problema para a presidente da FTC, Lina Khan, que segundo insiders gostaria de usar o caso para aumentar sua garantia de credenciais contra negócios entre grandes empresas de tecnologia. Dizem que Lina que se promover e ganhar reputação as custas desta aquisição.
Ainda segundo fontes internas, teria sido a própria Khan quem pressionou por um processo contra a Microsoft, de modo a bloquear a transação. Em junho de 2022, ela mesma havia se manifestado de forma bastante dúbia sobre todo o caso, afirmando publicamente que seria objeto de investigação criteriosa. No mês passado, o site “Politico” informou que um processo era provável porque a equipe da agência estava cética em relação aos argumentos da Microsoft.
Christine Wilson, a única comissária de tendência republicana da FTC, já deixou claro que é a favor da aquisição. A adição do voto favorável de um comissário democrata, cuja identidade ainda é incerta (Rebecca Slaughter, a mais credenciada, ou Alvaro Bedoya) criaria uma situação de total equilíbrio dentro da comissão.
Segundo fonte do New York Post, a hipótese de aceitar a aquisição, embora impondo algumas condições, está, por isso, a tornar-se cada vez mais popular. A própria Khan pode em breve capitular e concordar com um acordo, para não terminar com uma votação de 2 a 2, o que não apenas confirmaria o acordo, mas também arriscaria minar sua autoridade sobre o FTC. Por isso, Khan estaria tentando evitar a votação e criar uma brecha, para não sair menosprezada.