Amanhã, ao menos se os rumores estiverem certo, será um grande dia para aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, já que é possível que a Comissão da União Europeia se manifestar. Quanto a isso, a FTC nega ter deslocado a luta contra a fusão da Microsoft e da Activision Blizzard para o Continente Azul.
Esta semana, Lina Khan, presidente da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), teve que se defender de sérias acusações. Ela foi acusada de exceder os limites de seus poderes ao colaborar indevidamente com seus colegas da Comissão Europeia.
Jay Clayton, da Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio, e Gary Cohn, ex-diretor do Conselho Econômico Nacional, acreditavam que a FTC “terceirizaria” sua luta para instituições estrangeiras. O exemplo citado foi o bloqueio da aquisição da Activision Blizzard pela CMA no Reino Unido.
Em abril, Clayton e Cohn escreveram no New York Times: “Alguns órgão regulatórios, em sua ânsia de implementar uma agenda de política social definida por alguns poucos progressistas radicais no Partido Democrata, parecem estar buscando uma nova estratégia que contorna os obstáculos constitucionais: a terceirização da política regulatória americana para a Europa”.
Falando à CNBC na quarta-feira, Kahn disse: “Essas alegações são simplesmente falsas. Há uma longa história de cooperação e compartilhamento de informações entre os EUA e as agências internacionais, abrangendo várias décadas, sob as administrações democrata e republicana”.
A contestação da aquisição foi feita de forma independente pela FTC e pela CMA, disse Khan.
Kahn também disse: “A história e a experiência nos ensinaram que os Estados Unidos estão melhor posicionados para competir internacionalmente quando garantimos que somos o lar da inovação, e o que melhor produz inovações revolucionárias por meio de tecnologias de ponta é a concorrência”.
“Acho que vimos repetidamente monopólios e titulares argumentando que precisam manter seu monopólio para garantir que os EUA permaneçam no topo. Mas, historicamente, os EUA aplicaram leis de concorrência e leis antitruste, e isso resultou em sermos o lar da tecnologia de ponta.”