Final Fantasy 16 também foi analisado pelo novo vídeo aprofundado da Digital Foundry, como é tradição, com uma análise que dispensou muitos elogios à limpeza e estilo gráfico mas também encontrou alguns problemas, nomeadamente no que diz respeito ao modo Performance a 60fps.
Quanto aos gráficos, DF elogia os modelos poligonais dos personagens, a renderização de tecidos, materiais e micro-detalhes visíveis sobretudo nas cutscenes. A este respeito, pode-se notar uma certa diferença de qualidade entre a jogabilidade e as cutscenes, principalmente no que diz respeito aos personagens, mas existem diferentes níveis de qualidade mesmo entre diferentes cutscenes.
As animações podem parecer bizarras no começo se você espera uma abordagem mais realista. A forte presença de desfoque de movimento pode incomodar alguns usuários, mas isso é uma questão subjetiva. Não há transição dinâmica entre o dia e a noite: a luz não é calculada em tempo real, mas é “pré-cozida”, ou seja, pré-calculada para obter a máxima coesão em termos artísticos.
Quanto à resolução, no modo Graphic Quality esta é dinâmica e varia entre 1080p e 1440p, com upscale para 4K, enquanto no modo Performance a resolução dinâmica cai entre 720p e 1080p, com upscale para 1440p. Este último, embora combinado com TAA, supostamente “não parece bom”, também porque o jogo parece estar usando FSR1 e não FSR2. Sim, caso algum jogador queria jogar a 60 fps terá a resolução diminuída até para 720p, mesmo assim a taxa de frames cai bastante!
O Digital Foundry testou a versão com o patch do primeiro dia aplicado, mas não encontrou melhorias de desempenho específicas. No modo Graphics Quality os desempenhos são estáveis em 30 fps, enquanto no modo Performance há muitos problemas para manter os 60 fps, com quedas frequentes para 40 fps e abaixo do limite necessário para a intervenção do VRR.
Em geral, a Digital Foundry recomenda jogar usando o modo de qualidade gráfica de 30 fps, muito melhor em geral.