Do relatório feito pela MLEX sobre a audiência preliminar entre a Microsoft e a FTC, criada para chegar a um acordo e não ir a julgamento, parece que a empresa de Redmond está determinada a prosseguir com a aquisição da Activision Blizzard se receber o positivo pareceres da Comissão Europeia e da CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados, órgão antitruste inglês).
Ao que tudo indica, a Microsoft oferecerá à Federal Trade Commission as mesmas concessões feitas aos demais órgãos antitruste e está pronta para recorrer à Justiça Federal caso haja mais oposição, forte no caso dos dois endossos internacionais, que neste momento fase são consideradas muito prováveis (veremos as concessões feitas).
Ao que tudo indica, a Microsoft está otimista que a aquisição será efetivada na União Europeia e Reino Unido, mas terá algumas concessões, provavelmente Call of Duty deverá continuar sendo multiplaforma. Caso isso ocorra, a MS não vai esperar a decisão do FTC, e já irá protocolar a compra. A FTC se estiver insatisfeita que recorra aos meios legais.
Microsoft isn't backing down from The FTC's complaints over Activision.
In a new report they said if they get approved by CMA & EC, and if the FTC doesn't settle, they'll complete the deal in the US anyways.
The FTC would then need to go to court against an even stronger case pic.twitter.com/O73jMHxZkh
— JayWood2010 (@JayWood2010) January 4, 2023
Pelo que se apurou, mesmo que para já existam propostas concretas no terreno, a FTC estaria disposta a negociar, porque está sempre aberta à resolução pacífica dos casos.
Em suma, a Microsoft parece realmente segura de suas possibilidades e ainda acredita que pode fechar a transação dentro do prazo estabelecido, tanto que acordou com a FTC para tempos mais rápidos de aquisição e revisão de documentos.
Como já mencionado, as expectativas dos órgãos antitruste do Reino Unido e da Europa são muito positivas. Se houver mais uma contestação por parte da FTC, o negócio continuará e a disputa será resolvida na Justiça.
Agora é só aguardar o veredicto da CMA, que chegará no final de janeiro, e depois o da Comissão Europeia, que deve acontecer em breve.