A Sony Playstation finalmente se rendeu aos últimos minutos do segundo tempo e assinou o contrato com a Microsoft para manter o Call of Duty em sua plataforma.
É o fim da batalha vencida pela Microsoft, mas que não foi fácil e se arrastou por 18 meses. Após a Microsoft afirmar que iria adquirir a Activision Blizzard, a Sony foi a principal protagonista em atacar o acordo e, diferentemente da Nintendo e NVIDIA, quis atacar com todas as armas para bloquear.
Como a FTC perdeu na justiça dos Estados Unidos, inclusive também no seu recurso, a Microsoft se consagrou vitoriosa. Agora, a Sony voltou atrás e decidiu assinar um acordo.
Phil Sepncer, líder do Xbox, afirmou o seguinte nas redes sociais:
Temos o prazer de anunciar que a Microsoft e@PlayStation assinaram um acordo vinculativo para manter Call of Duty no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard. Estamos ansiosos por um futuro em que os jogadores de todo o mundo tenham mais opções para jogar seus jogos favoritos.
We are pleased to announce that Microsoft and @PlayStation have signed a binding agreement to keep Call of Duty on PlayStation following the acquisition of Activision Blizzard. We look forward to a future where players globally have more choice to play their favorite games.
— Phil Spencer (@XboxP3) July 16, 2023
O acordo pode ser semelhante a um acordo de 10 anos entre a Microsoft e a Nintendo, bem como os vários acordos que a Microsoft fechou com plataformas de jogos em nuvem para trazer Call of Duty para serviços rivais.
A Sony resistiu a assinar um contrato de Call of Duty com a Microsoft depois que a empresa ofereceu pela primeira vez um contrato de 10 anos em dezembro de 2022. Em vez disso, em registros aos órgãos reguladores, a Sony sustentou repetidamente que teme que a Microsoft torne Call of Duty exclusivo para Xbox ou mesmo sabotar as versões do jogo para PlayStation.
Mas ouvimos um e-mail bombástico do chefe do PlayStation, Ryan, lido no tribunal durante a audiência FTC v. Microsoft, revelando que ele não estava realmente preocupado com a exclusividade de Call of Duty e tinha “quase certeza de que continuaremos a ver Call of Duty no PlayStation por muitos anos ainda.” Os advogados da Microsoft argumentaram que Ryan inicialmente não tinha preocupações sobre o acordo e conversou com o chefe do Xbox, Phil Spencer, para buscar garantias sobre Call of Duty em janeiro de 2022.
Para assinar o contrato Jim exigiu que todos os jogos da Activision Blizzard fossem multiplaforma e até mesmo os da Bethesda teríam que entrar neste acordo! A Microsoft obviamente rejeitou e preferiu lutar na justiça.
É realmente o fim de tudo. Vamos só aguardar as burocracias padrão de uma aquisição deste tamanho para termos os jogos da Activision Blizzard no Xbox Game Pass.