Chad Moore, o diretor de Clockwork Revolution da inXile Entertainment, descreveu o jogo como um filho amoroso entre Arcanum e Vampire The Masquerade: Bloodlines. A referência aos dois RPGs históricos desenvolvidos pela Troika não é acidental, visto que Moore trabalhou em ambos em vários papéis.
Moore é um desenvolvedor muito experiente, que além dos dois jogos citados, também trabalhou no MMO Wildstar. Em Clockwork Revolution, ele colaborará novamente com Jason Anderson, com quem trabalho na Arcanum.
With deep world building, compelling narrative, crunchy RPG systems, engaging gameplay, and massive reactivity, I’ve always described @ClockworkGame as the love child of #arcanum and @VBloodlines. pic.twitter.com/qp51n2a24L
— Chad Moore (@Pappylicious) July 8, 2023
Assumimos que o lugar de Moore surge do desejo de definir bem o que é Clockwork Revolution, ao qual muitos já deram grosseiramente o rótulo de clone de Bioshock Infinite.
Provavelmente Moore queria estabelecer limites mais precisos, reafirmando a natureza RPG do novo jogo, de modo a distanciá-lo do de Ken Levine. Afinal, vale ressaltar que foi ele quem cuidou da construção do cenário steampunk de Arcanum, que surgiu muito antes de Bioshock Infinite e que parece ter muito mais pontos em comum com Clockwork Revolution do que o jogo da Irrational Games. Em suma, antes de fazer comparações arriscadas e óbvias, o correto seria estudar o currículo de quem está desenvolvendo um jogo para ver o caminho que percorreram e o que os levou a fazer determinadas escolhas.