Derrota para a Sony, FTC rejeita amplamente seu pedido para anular a intimação da Microsoft no caso da Activision Blizzard

O juiz encarregado de lidar com o caso da FTC contra a Microsoft pela aquisição da Activision Blizzard decidiu que a Sony terá que fornecer grande parte dos dados secretos solicitados pela Microsoft após a intimação da empresa japonesa no processo.

Como vimos, na sequência do processo movido pela FTC contra a Microsoft, esta processou a Sony como elemento importante para fornecer provas e informações capazes de construir uma imagem mais precisa da situação do mercado de videojogos. Com esta entrada, a empresa de Redmond solicitou uma quantidade considerável de informações e dados da Sony, em parte relacionados a relações exclusivas com terceiros. Isso significa que a empresa terá que fornecer informações detalhadas sobre relacionamentos com desenvolvedores externos, pertencentes a outras equipes e editores terceirizados, que têm colaborado com a Sony muitas vezes exclusivamente (como o caso recente da Square Enix com Forspoken, Final Fantasy 16 e Final Fantasy 7, Kojima Productions com Death Stranding, Konami e Bloober com Silent Hill 2 e vários outros). A PlayStation inicialmente atrasou e tentou recusar o envio de tais dados, chegando a recorrer ao mesmo juiz.

No entanto, com a última moção, o responsável pelo processo rejeitou amplamente os pedidos da Sony, pedindo assim à empresa que apresentasse os documentos solicitados, mas aplicando algumas limitações. O juiz deferiu, de fato, dois dos seis pedidos formulados ao tribunal, designadamente reduzindo o prazo a que se referem os documentos que devem ser apresentados ao processo.

No presente caso, os pedidos da Sony para reduzir a quantidade de funcionários envolvidos em depoimentos e retirar os pedidos de certos tipos de informações ou a posição geral da Sony foram negados, mas o juiz permitiu uma redução na quantidade de informações.

Com base no que surgiu, a Sony também terá que fornecer dados sobre acordos comerciais com terceiros de 2019 até agora, reduzindo assim o pedido inicial que iniciou os documentos de 2012. No entanto, ainda é uma quantidade considerável de informações que podem ser muito interessantes, pois devem revelar muitos antecedentes da relação entre a Sony PlayStation e terceiros, bem como outras informações relacionadas ao mercado.

Porém, não se diz que tais informações também possam chegar ao público: parece que já foi solicitada a limitação na divulgação dos dados, portanto é possível que ninguém, a não ser os diretamente envolvidos no processo, venha a saber exatamente o que está contido na correspondência, a menos que surjam vazamentos a esse respeito. No entanto, como se trata de um verdadeiro julgamento em tribunal público, o que pelo menos é mencionado durante as audiências deve poder vazar.

As estratégias da Sony para suprimir o Xbox podem cair na internet nos próximos dias, e isso pode ser um grande rebuliço. Vamos ficar atentos!

 

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