Aparentemente, Starfield será um dos jogos mais ambiciosos de todos os tempos, e claro, isso custa muita tecnologia envolvida. Sabemos que o título rodará a 30 FPS no Xbox Series X|S, mas as razões técnicas por trás dessa escolha são obscuras para a maioria. Bem, a Digital Foundry tentou explicar por que a Bethesda tomou essa decisão, com base nos materiais mostrados até agora.
Há alguns dias, Phil Spencer falou sobre uma escolha criativa, mas a julgar pelos vídeos de gameplay e análise de pixels, parece que na realidade não havia margem para agir de outra forma.
De fato, de acordo com o que foi relatado pela Digital Foundry, algumas sequências da jogabilidade de Starfield mostram uma resolução efetiva que vai para 1296p, e é claro que para obter os 60 quadros nesta conjuntura, muito teria que ser sacrificado em termos de detalhes.
Naturalmente teremos que esperar o dia 6 de setembro para entender o quão consistente realmente será a taxa de quadros de Starfield, mas não há dúvida de que o universo criado pelos desenvolvedores é impressionante e as tecnologias utilizadas exigem grandes recursos para funcionar.
Obviamente, falamos de iluminação global, gerenciada dinamicamente pelo jogo, e das soluções adotadas para renderizar reflexos na tela, em particular os cubemaps em tempo real: nada a ver com o que teria sido possível em ray tracing, mas em todo caso um abordagem eficaz.
Em suma, como seria de esperar, são sobretudo as proporções de Starfield que determinaram as escolhas técnicas feitas para a versão de console do jogo, e o sentimento geral é que não teria sido possível criar uma experiência semelhante sem fazer tais concessões.