É impossível não ficar, pelo menos, intrigado com Twelve Minutes. Um thriller interativo de cima para baixo, com lançamento no Xbox Game Pass no primeiro dia, e estrelado por um elenco de Hollywood que os jogos quase nunca são tratados, especialmente no caso de títulos independentes. A questão é: isso pode dar coisa boa? Felizmente a resposta é sim.
Vamos começar com a premissa. Em Twelve Minutes, você se vê desempenhando o papel de um marido voltando para casa em uma noite comum e, quando passa pela porta da frente, começa um loop temporal de até doze minutos. Inicialmente, o cenário que você encontrará verá um detetive particular invadir a porta e prender sua esposa pelo assassinato do pai dela, após o que ele o matará e o loop temporal começará novamente. Depende de você descobrir como quebrar o loop.
A jogabilidade adota um giro ligeiramente único em um título tradicional de point and click, então você usará o controle analógico para apontar e ‘clicar’ para onde deseja ir, selecionar os objetos com os quais deseja interagir e determinar qual diálogo opções que você deseja escolher. Não há dúvida de que o jogo foi desenvolvido principalmente para PC (a versão Xbox até diz para você ‘Pressionar qualquer tecla’ na tela do menu), mas o sistema de controle é perfeitamente bom no console também.
Sem mais delongas, abaixo confira a opinião da crítica:
GamesRadar – quase cinco estrelas
Um thriller de loop temporal em miniatura que se enterrará em seu lobo frontal e permanecerá lá por muito tempo depois de você ter resolvido o mistério.
Gamingtrend – 9/10
Twelve Minutes é uma construção imaculada de narrativa que consegue pegar um espaço de apartamento extremamente compacto e girar nele uma história incrivelmente substancial.
IGN – 8/10
Twelve Minutes injeta um mistério de loop de tempo atraente em um jogo de aventura tradicional de point and click para criar uma jogabilidade original que complementa o fator de curiosidade de sua história.
GamerIndormer – 8/10
Twelve Minutes afunda suas garras desde o início e não o solta até a revelação final e brutal.
Destructoid – 8/10
Assim, com cada loop repetido e cada nova informação que leva a mais tópicos narrativos a serem puxados, Twelve Minutes é certamente fascinante de desvendar. Algumas coisas podem começar a parecer um pouco desajeitadas, quando o diálogo começa a se misturar e os personagens se movem de maneira estranha, mas, no geral, é um quebra-cabeça que eu sempre queria montar, ao mesmo tempo fascinado e com medo das respostas que poderia encontrar. Ele mantém a história avançando, e se algum drama profundo e sombrio de personagens em um loop temporal soar atraente, você encontrará o que procura aqui.
Windows Central – 3,5/5
Há muito o que gostar em Twelve Minutes, mas quando você começa a entrar nos quebra-cabeças centrais do jogo, as coisas começam a se complicar.
Polygno – sem pontuação
12 Minutes é uma jornada desconfortável – talvez desconfortável demais. Para mim, Twelve Minutes é mais sobre a jornada do que o destino – mas talvez eu me sentisse diferente se pudesse limpar minha memória e vivenciá-la novamente, explorando caminhos desconhecidos para novas conclusões.
Eurogamer – sem recomendação
Há qualidade nesse intrigante loop de tempo, embora no final você fique se perguntando se a ideia central é boa, afinal.
Outras notas:
- GameSpot 9
- Gameblog 9
- The Guardian 4/5
- Shacknews 8
- Press Start 7
- PC Gamer 53/100
Por hora, no Opencritc a pontuação média é de 80. As notas dos principais sites da mídia internacional fica entre 8 e 9, mas podem cair ou aumentar ao longo das próximas horas. Notavelmente, ao menos pela crítica o jogo foi aprovado e que promete uma final devastador caso você consiga resolver o mistério, a jogabilidade também foi bastante elogiada. No Metacritic a média é 80.
12 Minutes chega amanhã, 19 de agosto, ao Xbox Game Pass. É exclusivo dos consoles Xbox, mas também é possível jogá-lo pelo PC.