O PS5 Pro foi apresentado e em breve estará disponível nos mercados mundiais. O público focou-se sobretudo no preço do videogame, superior ao claramente esperado, mas obviamente não é a única polêmica da Sony. A nova versão da máquina de jogos japonesa foi projetada para quem deseja aproveitar ao máximo muitos jogos de PS4 e PS5. Porém, o evento focou nos jogos já disponíveis, sem fazer muitos comentários sobre os próximos. Por exemplo, o GTA 6 será capaz de rodar a 4K e 60 FPS no PlayStation 5 Pro?
Obviamente, a resposta não é fácil de dar, mas os especialistas da Digital Foundry deram a sua opinião sobre o assunto. Então vamos saber ao menos o que os especilistas de desempenho mais populares da indústria gamer tem a dizer.
“Acho que há evidências suficientes para sugerir que [o trailer de GTA 6 do ano passado] estava rodando no PlayStation 5 ou Xbox Series X”, diz Richard Leadbetter, editor de tecnologia da Digital Foundry. Quando questionado se GTA 6 pode rodar realisticamente a 60 quadros por segundo no PS5 Pro, Leadbetter disse: “Não. Os jogos Grand Theft Auto sempre rodam simulações complexas que sobrecarregam a CPU, e é por isso que todo jogo GTA foi lançado inicialmente a 30fps (ou menos!)“.
“ O PS5 Pro usa a mesma CPU do PS5 e seria extremamente difícil atingir 60fps se a versão básica do PS5 visasse 30fps”, explica ele. “Não é um problema de GPU, é um problema de CPU.”
No entanto, graças a outras melhorias do PS5 Pro, GTA 6 será sem dúvida melhor no novo console. Porém, provavelmente não terá como objetivo 4K e 60 FPS, combinação de números repetida pela Sony na apresentação do novo console. “A qualidade da imagem será maior, mas a taxa de quadros provavelmente será semelhante à do console básico”, diz Leadbetter. Se GTA 6 não consegue manter 30fps (GTA 4 e GTA 5 falharam no PS3 e Xbox 360), o PS5 Pro pode rodar a CPU com um aumento de 10% na velocidade do clock, então o desempenho pode ser mais estável”.
“Claro, é sempre possível que a Rockstar pretenda atingir os 60fps na PS5 padrão e anular todo este raciocínio, mas até agora não vimos nenhuma evidência que sugira isso.”