Sem dúvida alguma, o Xbox One não teve um brilhante começo na geração atual, mas a Microsoft tem lutado fortemente para tornar o seu console cada mais rentável e só assim atrair mais desenvolvedores. Um dos pontos fracos do Xbox Original foi seu harwared que não facilitava a vida dos devs principalmente por conta da memória ESRAM. Contudo, o cenário atual, e muitos exclusivos do rival Playstation 4 já não são mais tão exclusivos assim.
Antes de prosseguir, vale apena notar que, diferentemente do que muitos portais falam, o Xbox One tem vários exclusivos de qualidade, e a chegada de jogos mais polêmicos da platarma da Sony vem só acrencetar e dar mais opções aos jogadores do console da Microsoft. Só nos últimos meses vimos muitos bons exclusivos no Xbox One, por exemplo:
- Cuphead (setembro)
- Forza Motorsport 7 (outubro)
- Super Lucky Tale (novembro)
- Hello Neighbor (dezembro)
- PUBG (dezembro)
- Deep Rock Galactic (fevereiro)
- Darwin project (março)
- Sea of Thieves (março)
- Black Desert Online (talvez abril)
- State of Decay 2 (maio)
Agora, a turma dos jogos do PS4 resolveu se juntar ao catálogo do Xbox One, e tais “ex-exclusivos” que irão também para os jogadores do console americano são: Regalia Royal Edition, Hellblade Senua’s Sacrifice, triologia Crash Bandicoot e No Man’s Sky. Outros jogos poderão chegar, tais como Ni No kuni 2 que está marcado para ser lançado em “outros consoles” e jogos da Square Enix que devem chegar ao Xbox One. Até jogos japoneses da Bandai Co estão mais presentes no lado verde.
Mas o que mudou? Bem, tudo, pois graça ao novo líder Phil Spencer (foto acima), vimos um console poderoso, e que segundo o próprio, o Xbox One X também tinha a intenção de atrair mais desenvolvedores. Além disso, ao menos nos Estados Unidos, as vendas do Xbox One estão indo seguramente bem, e uma base com tantos jogadores não pode ser desperdiçada.
Outro ponto forte é o Game Pass, uma nova forma de monetização de jogos para os devs similar ao popular Netflix. Além disso, temos acompanhado o processo de tornar o público do Xbox One cada vez mais unido com o PC graças também ao Play Anyewhere, e assim a base dos clientes ativos poderá aumentar ainda mais, pois ambos são programas vantajosos e que podem fazer até o consumidor com baixo poder aquisitivo gastar mais e jogar mais.
Bem-vindo a nova realidade, os frutos da boa gestão do Xbox One está visível para todos, com consoles que chamam cada vez mais atenção, serviços atrativos para jogadores de todo o mundo e não limitados por regiões privilegiadas, vasto catálogo de jogos que vão de fenômenos do PC como PUBG até jogos como Black da “era PS2” ou Red Dead Redemption do Xbox 360. Jogos bons estão vindo de todos os lados, e segurar exclusividade está aparentemente cada vez mais difícil para a Sony.
Um bom trabalho da Microsoft? O que vocês acham? Falta algo?