Microsoft e Activison: Liminar da ação coletiva apoiada pela Sony é negada pelo tribunal

A juíza do Tribunal Distrital dos EUA do Distrito Norte da Califórnia, Jacqueline Scott Corley, negou uma liminar na ação coletiva apoiada pela Sony para impedir a aquisição da Activision pela Microsoft nos Estados Unidos.

Como você provavelmente se lembra, a mesma ação coletiva também foi bloqueada em março pelo juiz Scott Corley, e por razões muito semelhantes: onde uma comissão antitruste pode decidir sobre o possível risco de monopólio, um grupo de usuários que inicia uma ação coletiva deve provar os danos causados ​​pela operação que deseja interromper.

Isso pode ser lido precisamente no documento emitido pelo tribunal distrital, no qual é explicado que os requerentes não conseguiram demonstrar como seriam prejudicados pessoalmente, aliás irreparavelmente, se a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft ocorresse ainda mais cedo que todos os organismos internacionais vinculantes se manifestaram.

O mesmo documento argumenta que não há nada neste momento que sugira como a Microsoft poderia remover os episódios de Call of Duty disponíveis no PlayStation após a aquisição ser feita, muito menos uma razão válida pela qual deveria fazer tal coisa.

Curiosamente, à luz deste documento e sob a lei dos EUA, a Microsoft poderia teoricamente dizer à FTC que deseja finalizar a aquisição da Activision já na próxima semana, momento em que a comissão antitruste teria que desistir de bloquear o negócio conseguir um tribunal distrital que emitisse uma liminar contra o fechamento da compra.

Em linhas gerais, a Sony cometeu um “gol contra” com esta ação coletiva dos “jogadores” já que com essa vitória fica mais difícil para FTCC obter a limiar para bloquear a aquisição. Isso a luz do direito dos EUA.

 

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