Graças aos documentos enviados pela Microsft ao antitruste inglês, ficamos sabendo que foi a empresa de Redmond que decidiu não continuar a parceria de co-marketing com a Activision Blizzard para Call of Duty em 2015. Posteriormente, como sabemos, a Sony PlayStation assumiu e, portanto, também os conteúdos exclusivos dos jogos da série, até então disponíveis nos consoles Xbox, chegaram ao PS4 e PS5.
Para os novatos, em 2010, a Microsoft e a Activision assinaram um acordo para tornar alguns conteúdos dos jogos da série exclusivos do Xbox. A parceria terminou em 2015 , e a partir de Black Ops 3 foi a Sony PlayStation que arrebatou conteúdo de exclusividade temporária.
Graças à documentação enviada ao CMA, ficamos sabendo que a colaboração entre Xbox e Call of Duty terminou por vontade da própria Microsoft, porém por motivos desconhecidos.
“Quando o Xbox decidiu não continuar o acordo de co-marketing de Call of Duty em 2015, ele simplesmente encontrou outras maneiras de comercializar e promover sua plataforma”, diz o documento.
Este detalhe foi revelado para demonstrar que, como a Microsoft encontrou outras maneiras de aumentar o valor de seu console, mesmo sem o conteúdo exclusivo de Call of Duty, “Sony, como líder de mercado de console com um extenso catálogo de exclusividades próprias e de terceiros-party, está em uma posição ainda melhor para fazer o mesmo“, caso a aquisição da Activision Blizzard seja aprovada.
Na mesma seção do documento, a Microsoft também afirma que, em comparação com quando mantinha relações estreitas com a Activision Blizzard (2005 – 2015), a marca Call of Duty tinha uma relevância muito maior do que hoje.
A pergunta indireta e a resposta, portanto, continuam entre a Sony e a Microsoft em relação à aquisição da Activision Blizzard, com o pomo da discórdia aparentemente representado principalmente por Call of Duty.