Depois de concluir o maior acordo da história da indústria de jogos para comprar a Activision Blizzard, a Microsoft Corporation tem a maior equipe de desenvolvedores de jogos entre todas as editoras ocidentais – mais 22 mil pessoas trabalham para ela.
Para efeito de comparação, a Ubisoft emprega 20 mil pessoas, a Electronic Arts – quase 13 mil, a Sony Interactive Entertainment – mais de 12 mil, a Take-Two – 11,5 mil. A Nintendo japonesa tem 7,3 mil funcionários.
De acordo com estimativas do especialista de mercado e advogado Pete Levin, os desenvolvedores de jogos da Microsoft terão que gastar pelo menos US$ 2,1 bilhões por ano apenas em salários – e este é o cenário mais otimista, assumindo que um funcionário receberá em média US$ 8 mil por ano por mês.
Mas o valor real pode ser muito maior, dada a dispersão de salários para diferentes cargos, níveis de profissionalismo e regiões – por exemplo, os programadores americanos que ingressam na Microsoft imediatamente após se formarem nas universidades recebem em média US$ 13 mil por mês ou US$ 150 mil por ano.
Na época de ingressar na Microsoft, a Activision Blizzard empregava 17 mil pessoas – muito mais do que Xbox Game Studios e Bethesda juntas.
A Microsoft não tem medo de novos desafios – em entrevista recente, o CEO da corporação, Satya Nadella, disse que está pronta para trabalhar como uma das maiores editoras do mundo. A gigante do software está empenhada em criar uma Netflix de jogos e atingir uma audiência de milhões de jogadores.