A Microsoft já protocolou na justiça dos Estados Unidos a sua defesa para liberação da compra da Activsion Blizzard, e aparentemente, na corte norte-americana tudo será resolvido ainda neste mês. A proprietária do Xbox quer que a liminar da FTC não prospere.
Por outro lado, a FTC espera conseguir uma liminar que impeça que a Activision Blizzard seja adquiriria pela Microsoft no próximos dias fundamentando no argumento que isso pode prejudicar a Sony Playstation, caso fiquem sem Call of Duty e não poderão competir com o Xbox. As preocupações da nuvem são menores nos Estados Unidos, aparentemente.
De acordo com o processo da Microsoft, a FTC não tem uma única testemunha ou evidência para sugerir que a Microsoft retirará Call of Duty do PlayStation. E mesmo que retirasse, a Microsoft mostra provas de que isso não causaria o “fim do Playstation”.
Microsoft has filed its opposition brief against the FTC's case and I'd love to be able to read these redacted bits, which include Valve's full reason for declining a 10-year CoD deal, something PlayStation chief Jim Ryan said in private, and much more🤔 pic.twitter.com/e8H7zzeMB3
— Tom Warren (@tomwarren) June 17, 2023
A defesa da MS/ABK ao pedido de liminar da FTC tem 244 páginas. Inclui:
- Os argumentos jurídicos (cerca de 25 páginas).
- 72 exposições (muitas delas editadas).
- Os compromissos totais com a CE, embora os acordos com Nvidia, Boosteroid e Ubitus sejam redigidos.
- O Relatório Corporativo Sony 2022 completo.
- Menciona pelo menos 3 vezes o artigo do FT (de diferentes fontes) onde o chefe da Sony, Kenichiro Yoshida, alertou sobre os problemas técnicos dos jogos em nuvem.
- O relatório da MLex em dezembro de 2022 diz que a Microsoft não enganou a UE sobre o acordo com a ZeniMax, em resposta às preocupações da FTC.
Na próxima semana teremos cinco audiências corridas para decidir isso, e até o final deste mês devemos ter uma decisão sobre o caso. Outro detalha interessante é que esta defesa foi protocolada nos últimos minutos do prazo que terminava ontem, e assim a FTC terá menos tempo para se defender, estratégia dos advogados da Microsoft.