A Microsoft venceu o processo antitruste movido por jogadores do Playstation que contestam a aquisição da Activision Blizzard pela gigante da tecnologia por US$ 69 bilhões. O famoso processo dos “gamers”.
Os dois lados notificaram o tribunal na segunda-feira de um acordo para rejeitar o processo “com prejuízo”, o que significa que ele não pode ser reapresentado. Os termos do acordo não foram divulgados. “Cada parte arcará com seus próprios custos e honorários”, concordaram os advogados em um processo judicial.
O processo, aberto no tribunal federal da Califórnia em 2022 por jogadores de vários estados, enfatizou que a compra criará uma das maiores empresas de videogame do mundo, com a capacidade de aumentar os preços, limitar a produção e reduzir a escolha do consumidor. Um exemplo citado na reclamação foi a possibilidade de a Microsoft tornar certos títulos exclusivos para o Xbox e tirá-los do Playstation. Ela foi aberta menos de duas semanas após a Federal Trade Commission ter entrado com uma ação para bloquear o acordo.
A Microsoft resolveu um longo processo movido por supostos “gamers” que contestam seu acordo com a Activision Blizzard. O processo foi rejeitado “com preconceito”, então não será reaberto.
Microsoft has settled a long running lawsuit by so-called "gamers" challenging its Activision Blizzard deal. The lawsuit has been dismissed "with prejudice," so it won't be refiled pic.twitter.com/VVkI9ICHf3
— Tom Warren (@tomwarren) October 14, 2024
O caso desmoronou quando a juíza distrital dos EUA Jacqueline Scott Corley negou a proposta da FTC de uma liminar, concluindo que a propriedade da Activision pela Microsoft não suprime a concorrência nos mercados de assinatura de biblioteca de videogames e jogos em nuvem. Ela observou evidências indicando mais acesso dos consumidores aos títulos populares da Activision. Corley também concluiu neste caso que uma ordem judicial bloqueando temporariamente o acordo não é justificada porque os jogadores podem buscar alienação após a consumação da fusão. Apelações se seguiram.
No ano passado, a Microsoft fechou a compra após extensas batalhas com reguladores em várias regiões. O acordo casou a Microsoft, dona do console Xbox, um serviço de streaming de jogos e o sistema operacional de computação pessoal mais popular do mundo, e a Activision, fabricante de Call of Duty, Warcraft e Candy Crush.