Moon Studios é uma equipe que ficou famosa graças à série Ori, que por muito tempo permaneceu exclusiva do Xbox e não é totalmente multiplataforma (nunca chegou ao Playstation), e seria justamente a vontade de chegar a um público mais amplo que empurrou a equipe para não renovar a colaboração com a Microsoft para produzir No Rest for the Wicked.
Conforme explica Thomas Mahler, CEO do estúdio, a ideia era tentar expandir ao máximo os limites do projeto: “Sempre quisemos criar um RPG de ação que pudesse ser acessível em todas as plataformas e com total suporte para cross-play e muito mais, e estamos extremamente felizes que a Private Division entendeu nossa visão e acreditou nela, deixando-nos trabalhar nela.”
Além disso, segundo relatou Mahler já havia muitos fãs da série Ori que pediam os jogos no PlayStation, e o fato de não conseguir atender a esse pedido foi visto como uma limitação para a equipe, apesar do jogo também chegar no Nintendo Switch.
Yep – we had this big vision from the start and we already had a ton of PlayStation fans begging for ports of Ori even back then 👍
So it was clear to us that since Wicked was to become a Multiplayer game, we wouldn’t want to be locked onto a single platform especially since we…
— thomasmahler (@thomasmahler) April 30, 2024
Por esta razão, entre outras coisas, Mahler informou que aprecia muito a nova visão da Microsoft, com os jogos Xbox a abrirem-se a outras plataformas, e é um princípio que também gostaria de ver implementado pela Sony com os jogos PlayStation.
Porém, no início do desenvolvimento de No Rest for the Wicked a situação ainda era diferente: “Se tivéssemos assinado um acordo para No Rest for the Wicked com o Xbox na época, ainda teria sido um exclusivo do Xbox“, e não estava de acordo com o que a equipe queria fazer.
“Agora a empresa está mais aberta ao suporte de jogos em todas as plataformas”, acrescentou Mahler, “e, francamente, essa é uma iniciativa que gostaríamos que a Sony também tomasse”. Segundo o CEO da Moon Studios, de facto, “se quisermos que a nossa indústria cresça, devemos acabar com estes encerramentos e tornar o acesso aos produtos o mais simples e barato possível para todos”, relatou.