Nova geração de jogadores não se importa com plataformas e exclusividade, revela estudo

A guerra dos consoles começou lentamente a perder relevância, à medida que mais e mais jogos estão disponíveis em todas as plataformas. O Xbox praticamente abandonou a exclusividade, e o futuro da empresa agora reside em um ecossistema mais aberto.

De fato, essa decisão gerou polêmica entre os fãs mais dedicados da plataforma. Embora muitos acreditem que o Xbox prejudicou seus maiores fãs ao se tornar multiplataforma, um estudo mostra por que essa decisão pode ter sido muito sensata.

Durante o último Xbox Era Podcast, Ryan McCaffrey, da IGN, falou sobre estudos de segmentação interna da equipe:

O jornalista não entrou em muitos detalhes sobre os estudos, mas compartilhou que eles são provenientes de pesquisas baseadas em uma amostra ampla com pessoas de todas as idades. Esses estudos de segmentação são realizados a cada dois anos, e os resultados mostram que as plataformas não são mais tão importantes na indústria de jogos. Eles (o público mais jovem) não se importam com plataformas.

As guerras de consoles eram um grande assunto no passado, mas a nova geração de jogadores está mais interessada em acesso instantâneo aos jogos. É por isso que os maiores títulos da atualidade são Fortnite, Minecraft, Call of Duty e outros jogos disponíveis em todas as plataformas.

Como Ryan McCaffrey coloca, a Geração Alfa não tem o mesmo gosto por guerras de consoles como seus antecessores e simplesmente se concentra em jogar sempre que possível, incluindo dispositivos como celulares e iPads.

Essa mudança não passou despercebida pela indústria, com executivos como Peter Moore comentando sobre a falta de concorrência entre as plataformas atualmente. Devido às preferências da próxima geração, a grande aposta do Xbox pode acabar sendo mais bem-sucedida do que parece à primeira vista.

Entre as três gigantes dos jogos, a Nintendo continua sendo a última a seguir o antigo modelo de console, e a trajetória atual da empresa sugere que ela não tem pressa em abandonar essa estratégia.

Ainda assim, será interessante ver o que o futuro reserva para os consoles e para o segmento maior de jogos de entretenimento.

 

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