Precisamos de um Lenovo Yoga Book versão “smartphone”

A Lenovo já tinha anunciado o Yoga Book com Windows 10 e  uma versão também com Android. Hoje, a versão deste último começou a ser vendida por U$ 299, enquanto a versão para o sistema operacional da Microsoft tem preço sugerido de U$ 549 por ser mais robusto e compacto (10 polegadas e 690 gramas).

Como você pode ver no vídeo abaixo, ambos os lados do Yoga têm telas. Um lado é uma tela  comum sensível ao toque, enquanto o outro lado pode ser usado como um teclado virtual (foto acima) ou uma superfície para escrita. É extremamente fino e leve, e usa as dobradiças “watch band” para unir essas duas telas.

Se voltarmos um pouco atrás lembraríamos que antes dos smartphones, os dispositivos maiores já tinham sido demonstrados com telas maiores, seja por Bill Gates ou Steve Jobs. Neste último caso, já foi veiculado que a ideia do iPad chegou antes do iPhone. Quando engenheiros mostraram a Jobs um protótipo de tablet, ele perguntou se isso poderia ser feito em uma tela menor, nasceu o iPhone.

Será que os híbridos com Windows 10 poderiam ter versões reduzidas? Pelo menos “copiar” a ideia do iPad para o iPhone deu certo. O Yoga Book tem uma ótima tela e a segunda tela pode receber toques na interface extras que o tornam mais versátil. Quando o Yoga Book foi lançado lá fora, os reviews apontavam que o teclado virtual exigia um período de adaptação, mas não era ruim.

Agora imagine se esse design estivesse disponível em um smartphone de 5,5 polegadas que pudesse ser dobrado? No modo dobrado, ele seria um smartphone normal. Mas ao abrir, teríamos o dobro de tamanho e poderia ser transformado em um tablet de 8 ou 9 polegadas. Isso poderia conduzir a mobilidade para um novo nível.

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Aparentemente, eu não sou o único que pensa que esta ideia é interessante. A Microsoft recentemente revalidou e adquiriu patentes para um smartphone dobrável, enquanto o Galaxy X da Samsung teve um conceito semelhante. Até teve notebook recentemente anunciado que possui três telas dobráveis.

Estou convencido de que, se pudesse ser fino o suficiente para ser um smartphone e se desdobrar para ser utilizado como um PC moderno,  este projeto poderia oferecer o tipo de inovação que o mercado precisa.