O diretor técnico da Kojima Productions, que trabalhou em Death Stranding 2: On the Beach, Akio Sakamoto, explicou em uma entrevista recente que o salto tecnológico do PS4 para o PS5 “não é tão grande “, pelo menos quando comparado a outros saltos evolutivos vistos entre gerações anteriores de consoles.
Na entrevista publicada pelo Edge, Sakamoto explica que a maior evolução provavelmente ocorreu na frente de eficiência, com a possibilidade de atingir mais facilmente os objetivos traçados pelo desenvolvimento no novo hardware do PS5, melhor e em menos tempo.
Essa é a maior diferença que o desenvolvedor da Kojima Productions notou ao desenvolver Death Stranding 2: On the Beach no PS5, em comparação a quando ele trabalhou no primeiro capítulo no PS4, então uma evolução mais sutil, mas ainda importante.
A pergunta feita a Akio Sakamoto dizia respeito ao que a equipe havia conseguido realizar no PS5 que não havia sido possível no PS4, e o desenvolvedor forneceu seu ponto de vista bastante equilibrado, evidentemente baseado em um profundo conhecimento do hardware.
“A melhoria mais óbvia do ponto de vista tecnológico é a redução nos tempos de carregamento, mas, para ser honesto, a diferença entre os dois sistemas de hardware não é tão grande”, disse Sakamoto. “É mais uma questão de saber se existem maneiras mais eficientes no PS5 de atingir objetivos semelhantes.”
O novo hardware torna tudo mais fácil, mas pode não haver coisas que possam ser feitas no PS5 que sejam impossíveis no PS4, de acordo com o desenvolvedor da Kojima Productions.
“Dito isso, nossos artistas têm menos restrições na construção de seus mundos, não precisam inventar soluções complexas para os níveis. Mas, é claro, essa liberdade teve efeitos colaterais e desafios técnicos para os programadores. De certa forma, criou um ambiente em que os artistas ficam fora de controle”, disse Sakamoto.