Mais detalhes sobre a batalha em curso entre PlayStation e Xbox chegam dos documentos enviados pela Sony ao CMA britânico, com o primeiro citando também o comportamento mantido após a aquisição da Bethesda e a exclusividade da Starfield para justificar a falta de confiança na Microsoft e em seu contrato de Call of Duty.
Entre as várias instâncias de ataques, a Sony também cita a Bethesda e o fato de, após a aquisição, a empresa ter tornado exclusivos alguns jogos que antes eram multiplataforma, contrariando inclusive relatos. Em particular, o exclusivo Starfield seria um motivo para não acreditar nas palavras da Microsoft, conforme relatado pela Sony ao CMA.
“Embora não seja uma violação de compromissos oficiais, a conduta da Microsoft em relação à aquisição da ZeniMax fornece mais evidências de que um compromisso oficial deve ser assumido com cautela”, disse a Sony em documentos arquivados na agência antitruste do Reino Unido.
O caso em causa é, como também a própria Sony diz, pouco semelhante ao da Activision Blizzard: a aquisição da ZeniMax de fato não foi de objeto de qualquer concessão especial, pelo que não existem “compromissos oficiais” a que recorrer, considerando também que a posição oficial da Microsoft sempre foi avaliar o lançamento de jogos exclusivos ou multiplataforma “caso a caso”, como evidenciado pela retenção de The Elder Scrolls Online, Fallout 76 e os exclusivos temporários de Deathloop e Ghostwire Tokio.
É compreensível, no entanto, que a Sony também queira usar esses episódios para alimentar dúvidas sobre a reputalção da Microsoft. Contudo, é notório que Starfield nunca foi prometido ao Playstation e o Jim Ryan, conforme relatado, não está interessado em nenhum acordo, mas quer apenas em bloquear a aquisição a qualquer custo.