A Sony divulgou uma nova declaração sobre a proposta da Microsoft. A japonesa confirmou um detalhe importante sobre o funcionamento da corporação americana e aparentemente os japoneses não querem aceitar o contrato de Call of Duty. A Sony está determinada a acabar com esta aquisição.
Jim Ryan em Bruxelas anunciou que realmente não se importa com Call of Duty e apenas quer bloquear o acordo da Microsoft com a Activision Blizzard. A corporação decidiu responder adicionalmente às informações mais recentes e emitiu um comunicado.
A Sony confirma que a Microsoft queria que os funcionários do Reino Unido redigissem o texto e não apresentassem os detalhes exatos da oferta – a corporação não divulga detalhes, mas acredita que a proposta prejudicará toda a indústria:
“Sony Interactive Entertainment:” Versões editadas dos comentários enviados pela SIE e pela Microsoft em relação ao Aviso de Remédios CMA foram tornadas públicas esta semana que sua oferta atual prejudicará irreversivelmente a concorrência e a inovação no setor.”
New statement from Sony, says Microsoft's current Call of Duty offer "will irreparably harm competition" and says it was Microsoft that requested redactions of the public filing of the deal it offered to PlayStation pic.twitter.com/5rztGqTvku
— Stephen Totilo (@stephentotilo) March 10, 2023
Ou seja, a Sony não aceitará os remédios propostos pela Microsoft e quer na verdade bloquear a aquisição, e pouco se importa com qualquer outra solução dada pela Redmond.
Segundo informações fornecidas pela Microsoft, os americanos ofereceram à Sony um contrato de 10 anos para Call of Duty em igualdade de condições, para que todos os jogadores pudessem jogar a mesma versão do COD. Nintendo e NVIDIA aceitaram a oferta em termos semelhantes.
No entanto, a Sony está preocupada que com as vendas de Call of Duty caso ele chegue ao Xbox Game Pass e muitos jogadores prefiram pagar a assinatura do que compra a versão mais cara da qual ela ganha comissão por cada unidade vendida.