“Não quero um novo contrato de Call of Duty. Só quero interromper sua fusão.” Isso é o que Jym Ryan, o CEO da Sony, teria dito em Bruxelas, pelo menos de acordo com o que foi relatado por Lulu Cheng Meservey, EVP Corporate Affairs e CCO da Activision Blizzard.
Refira-se que o executivo não reporta qualquer contexto para a sentença, que poderia ter sido proferida em contexto privado e informal (até porque parece dirigida contra interlocutores específicos). Seja como for, no caso seria uma verdadeira declaração de guerra da Sony contra a Microsoft e a Activision Blizzard, o que sugeriria que a multinacional japonesa não quer se retirar de suas posições, independentemente das ofertas da Microsoft. Simplesmente para a Sony a única solução possível é o fim da tentativa de aquisição.
The CEO of SIE answered that question in Brussels.
In his words:
"I don’t want a new Call of Duty deal. I just want to block your merger.”— Lulu Cheng Meservey (@lulumeservey) March 8, 2023
Deve-se especificar que Meservey citou a frase em comentário em uma postagem no Twitter do jornalista Tom Warren sobre os temores da Sony de que, caso o negócio seja concluído, ela teme que as versões PlayStation de Call of Duty possam ser voluntariamente bugadas para fazer o as versões do Xbox se destacam.
A Sony nunca fez segredo de ser absolutamente contra a aquisição e foi praticamente desde o início do procedimento que tentou colocar um freio na Microsoft em todos os sentidos. Parece que a japonesa irá até o fim para evitar que Call of Duty chegue ao Xbox Game Pass.