Sempre que falo com um amigo sobre o Xbox Game Pass, eles geralmente perguntam se ele contém o The Witcher 3. E todos os jogos do Assassin’s Creed? FIFA? Skyrim? Quer dizer, tem alguns deles. Porém, esse tipo de jogo não é realmente o objetivo maior do Game Pass.
Não me interpretem mal, é fantástico que o Game Pass tenha tantos RPGs gigantes e jogos de tiro que todo mundo ama. Porém tenho notado que muitos começaram a fazer seu caminho através da série Yakuza enquanto faz suas pausas ocasionais em Dragon Age e disparar ondas de espuma nos inimigos escorregadios de Prey. A maior vantagem do Game Pass, no entanto, foram os jogos que eu nunca teria considerado jogar sem eles estarem lá. Isso não é desrespeito aos desenvolvedores famosos e populares, claro – todos nós temos nossas preferências pessoais, certo? E graças ao Game Pass, as preferências de muitos estão aumentando.
No início desta semana, ouvi a notícia de que Darkest Dungeon e For Honor estavam indo para o fantástico serviço do Xbox. Muitas pessoas me disseram que eu adoraria o primeiro, mas nunca cheguei a comprá-lo, muito menos experimentá-lo. A recepção a este último, pelo menos entre amigos com quem conversei, é muito mais variada. O Game Pass remove todo o tédio e confusão disso já que você pode experimentar por si só e não depender da opinião de amigos ou de sites.
Por exemplo, Grim Fandango é brilhante e eu nunca compraria um jogo de Point-and-Click em 2020, mas o Game Pass me proporcionou isso de “graça” e a partir daí me tornei fã da Double Fine. Jogaria ele várias vezes, e pretendo jogá-lo novamente. Realmente me surpreendi.
O Game Pass, combinado com o Quick Resume, oferece o meio perfeito de tornar as pausas produtivas e legitimamente agradáveis. Eu finalmente comecei a jogar Outer Wilds – o que é brilhante, mas não tanto meu estilo quanto eu esperava. Consegui mergulhar de volta no Ori, que provavelmente é meu jogo de plataformas favorito, e finalmente consegui reviver meus dias de glória travessos em Fable 2, que se mantém quase frustrantemente bem – Lionhead do final dos anos 2000 era uma joia.
Definitivamente vale a pena experimentar Darkest Dungeon. Não tenho tanta certeza sobre o For Honor, mas aí vai do seu gosto. A verdadeira magia do Game Pass não são todos os jogos colossais da Bethesda de que até a sua avó já deve ter ouvido falar. Eu amo Arkane e id, e apesar de cuidar deles significativamente menos a cada ano, ainda tenho muita nostalgia de Fallout e The Elder Scrolls. O valor real do Game Pass, porém, está também nos títulos menores, nas joias ocultas que você sempre quis ou nos diamantes brutos que o cativam completamente, apesar de ter nomes e premissas dos quais você nunca ouviu falar.
Sua vida como jogador muda ao se deparar com o Game Pass pois irá experimentar jogos e encontrará experiências incríveis, mas que você não acreditava que fosse. Quer dizer, estou tão animado por Halo Infinite quanto qualquer um de vocês, ou o novo Fable. Todas as outras coisas são tão complementares a esses jogos, no entanto, que se tornaram uma parte essencial de por que o Game Pass funciona e por que continuará a funcionar por muito tempo no futuro. Game Pass faz a curadoria de sua biblioteca com verdadeira finesse, e é curioso assinar um serviço que vai te deixar apaixonado por um jogo que você não iria jogar de alguma forma.