Escritora de Uncharted e Remedy desabafam sobre os problemas dos jogos singleplayer

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Duas entrevistas polêmicas marcaram o início desta semana, uma foi da Amy Hennig, a escritora e diretora dos três primeiros Uncharted, e a outra veio da própria Remedy, conhecia por criar jogos exclusivos para o Xbox com Alan Wake e Quantum Break.

A Remedy Entertainment está se afastando da experiência tradicional AAA single player, embora ainda mantenham seu foco na narrativa. Seu próximo jogo, codinome P7, terá elementos multiplayer cooperativo para tentar melhorar as vendas.

Nós já sabíamos, mas o chefe da Remedy Entertainment nos assuntos de comunicação, Thomas Puha, revelou um pouco mais sobre esta mudança em uma entrevista publicada no GamesIndustry.biz. Em particular, ele notou que os custos para fazer uma “experiência tradicional AAA single player” semelhante ao Alan Wake ou Quantum Break já subiram dez vezes mais, enquanto o público ainda é essencialmente o mesmo.

A realidade é que a experiência tradicional AAA singleplayer é muito cara para ser criada. O nível de expectativa dos jogadores é muito alto em termos de quanto tempo o jogo leva, que tipo de recursos que o game possui, como os valores da produção. Todas essas coisas são muito caras para fazer. E se você voltar 10 anos, você ainda pode dizer que o mercado do console é aproximadamente o mesmo tamanho. No final, o público que você está vendendo é relativamente do mesmo tamanho, mas o custo de fazer o jogo é dez vezes maior. Então esse é um problema óbvio.

De uma perspectiva criativa, mesmo quando fizemos Alan Wake, foi como se tivéssemos passado todo esse tempo criando os personagens, o universo, as regras e tudo mais. É um lugar onde você quer que o jogador passe um longo período de tempo, e isso é difícil de fazer no espaço single-player tradicional.

O estúdio finlandês é conhecido por seu ritmo relativamente lento no desenvolvimento a começar com Max Payne 2 e só após sete anos criou Alan Wake, e depois de Alan Wake levou seis anos para Quantum break, que lançou dois anos atrás.

Amy Hennig “de Uncharted” também acredita na situação problemática dos jogos para um único jogador, ao site Polygon, a escritora disse o seguinte:

“Existe agora esta moda em que, as pessoas protestam e dizem, porque razão vai  cancelar um jogo linear com história? Este é tipo de jogo que queremos. No entanto, as pessoas não estão necessariamente a comprá-los. Eles estão a ver outras pessoas a jogá-los online”.

Notem, são grandes nomes da indústria que trouxeram esses problemas à tona.

O que vocês acham? Concordam com eles? Ou estão errados? Deixe sua opinião.

173 comments on “Escritora de Uncharted e Remedy desabafam sobre os problemas dos jogos singleplayer

  1. Triste essa geração que nunca jogou Ultima, Half-life, Bioshock etc

    jogos que precisam pensar não dão dinheiro mesmo.. o que dá dinheiro é sair correndo feito um retardado por um campo aberto atirando e pagar em micro-transações pra ter armas coloridas e vantanges sobre os demais

    1. Mais um sonystinha em Rage porque as pessoas assinam muito a Xbox Live para jogar games com MultiPlayer.

      Por favor, parem de comprar Xbox e jogar Online, Por favor eu SUPLICO.

      esse é o sonysta 2018

          1. deve ter uns 5 anos que vendi meu playstation 3 e, ó, tinha comprado um xbox

            que vendi também porque não jogava

          2. Chato pra caralho esse negócio de sonysta… A galera podia crescer e parar com essa birra. Agora é assim: Tenho PS4, então odeio Xbox. Prefiro single player, então odeio MP. Eu tenho PS4, acho o Xbox melhor em algumas coisas e o PS4 em outras, se pudesse eu teria um Xbox, um pc e um Switch também. Só por ter um PS4 não sou obrigado a odiar tudo que a Microsoft e a Nintendo faz…

    2. Eu acho que a culpa nem é só “dessa geração”, mas a geração anterior tbm tem “culpa”..
      Vc pega alguém que trabalha, tem filhos, e acaba conseguindo jogar só de vez em nunca.. Pra esse tipo de jogador as vezes é mais fácil entrar em uma partida online e se divertir por meia hora que tenta fica lembrando onde tinha parado na historia em um jogo mais completo.

      1. Ainda tem o fato da geração passada inteira (principalmente os PCistas) dizerem: Só compro jogo com multiplayer, singleplayer eu baixo, zero e apago mesmo.

        1. fale por você, não pelos outros

          argumentar assim além de desonesto é covardia

          o STEAM está aí pra mostrar que você está errado

          1. Porque falei de PC? Não posso falar por mim e sim pelos comentários anos a fio que li. Para além dos que não baixavam pirata, esperavam pelo menos baixar o preço, e muito.

          2. Que é o mais coerente já que o PC não se joga sozinho. (apesar de alguns exclusivos do Playstation fazerem isso).

      2. Fico me perguntando se SP não é mais adequado para o perfil mencionado. Jogar “de vez em nunca” pode fazer com que as partidas no multiplayer sejam muito frustrantes. Quando se tem emprego, família e vida social, não há como se dedicar para o multiplayer online. Nesse caso, as campanhas de jogos como Doom, Wolfenstein, Gears, ou SP como Ori, Sunset overdrive, que são mais dinâmicos e com histórias bem diretas podem proporcionar diversão a jogadores casuais.

    3. Isso é fase… pois os jogadores onlines de hoje vão ficar velhos e provavelmente terão família e não vão acompanhar o ritmo dos retardados do futuro e ficarão frustrados desejando um game de atividade local ou estratégia para poderem passar um tempo…

    4. Rapaz, tenho meu Half-Life original ainda. Comprei na Mesbla. E essa galera de hoje nem sabe que CS era um mod do HL… Trágico…

      1. Também acho, pois cria um fundo que ajuda a financiar jogos que passam batido pelo público ou que sozinhos vendem aquém do esperado. Por exemplo, terminei recentemente Sherlock Holmes Devils Daughter, uma agradável surpresa. Só ele já valeu a assinatura do mês, mas ainda joguei outros hehe

        Tendo em conta a quantidade de jogos disponíveis na loja, tantos jogos bons passam batidos pela gente, é até triste pensar.

        1. SE NÃO FOSSE O GAME PASS, não teria conhecido Brothers a Tale of Two Sons, Deadlight Director Cut, Max the Curse of Brotherhood, Metal Gear Phantom Pain, Metal Gear Ground Zeroes, Dead Rising! Não dava nada pra Dead Rising… Sky Force é muito bom, joguei ele como um condenado sempre querendo superar os desafios que tem lá…

          1. “Metal Gear Phantom Pain, Metal Gear Ground Zeroes” Tirando esses dois, o resto é ótimo mesmo.

    1. Pois é, essa galera quer coisa rápida. Entrar no game, jogar uma partida de 20 minutos e ter a maior pontuação. Não querem saber de ficar 10, 20 horas envolvidos com a história. Meu filho fica a noite repetindo os mesmos mapas no COD e no BF1, mas não consegue aproveitar a narrativa de um single player.

      1. Poxa, é difícil eu rejogar… Eu meio que sou movido pela curiosidade do que vai acontecer, se eu já sei me desinteresso… Fora quantidade de jogos pendentes que ainda preciso jogar, difícil usar o pouco tempo disponível para rejogar.

  2. Daqui a um tempo SP só vai ser jogo “indie” (indie entre “” pq não necessariamente vão ser feitos por desenvolvedores pequenos, mas vão ser jogos com menos recursos pra compensar a receita menor).

  3. Eu sou um jogador sobretudo de single player. Algumas das experiências de jogo mais marcantes e que remetem à nostalgia foram single player, muito em virtude por eu ter crescido numa época em que havia um maior apelo para esse perfil de jogo. Lunar Eternal Blue, Chrono Trigger, Final Fantasy VI, Sonic 2, Panzer Dragoon, Castlevania SOTN, Mega Man, Parasite Eve… ou até mais recentes como Mass Effect 2, Bioshock, Dead Space, e o próprio Quantum Break, são jogos de valor.

    Mas também acho desnecessário subestimar o alcance e entretenimento oferecido por jogos focados em multiplayer, porque antigamente já se havia certa vocação pra tal. Me diverti muito com a era dos Arcades e seus hits como Street Fighter 2, Metal Slug, Street of Rage 2, Cadilacs and Dinossaurs, Street of Rage e outros, a cada seção com amigos uma história boa pra contar. E o que dizer do multiplayer de sofá com o então Mega Drive? E hoje com a explosão da jogatina on line nos consoles, o multijogador subiu de patamar e definitivamente alcançou as massas com Cod, GTA, Minecraft, Overwatch e outros.

    Numa perspectiva de entretenimento puro, sem ideologismos, um jogo multiplayer bem desenvolvido oferece maiores argumentos de compra para o público atual, pela longevidade, maior aleatoriedade das ações dentro do jogo e interação social oferecida. Não a toa que estão ganhando a preferência do público que apenas enxerga os jogos como uma boa dose de entretenimento moderno, sem precisar elevar os games a uma categoria transcendental emocional.

    1. Eu te dei um like porque entendi o que você disse, mas acho que o que se discute hoje não é os jogos multiplayer por si só, onde você sentava no sofa com os amigos e curtia. Ou Multiplayer como o do Trine, que tem a campanha Single.

      O que eu vejo é a ideologia de maior foco em jogos como PUBG, Overwatch, LoL, etc. Jogos principalmente com temática PVP, e eliminar o Single da parada para experiências mais “Destiny” também, sem possibilidade de campanha solo.

      1. Pois é. Eu sou jogador antigo, desde o Atari. Cresci com uma concepção de jogo diferente, era outra época.

        Se eu te falar que não comprei Destiny (só joguei a demo), Overwatch (só joguei o free weekends da live), PUBG, e similares. Mas não por eu defender alguma bandeira single player ou algo parecido, mas porque não me atraem tanto mesmo. Talvez venha a comprar alguns deles futuramente.

        Uma das exceções foi Titanfall 1, esse foi o jogo focado em multiplayer que mais joguei, umas 40h se eu não me engano. É muito, mas muito divertido a interação humano-robô. Esse me prendeu de verdade. Titanfall 2 também é ótimo, ainda mais com a campanha boa.

        Outro que joguei bastante foi Paladins, é bem legal. O horda do gears 3 é legal também, e o Gears 4 tem um multiplayer muito abrangente, também gostei.

        Desses jogos sociais mais famosos por aí, gosto mesmo é de Fifa, oferece o pacote completo, com Vários modos off line e on line pra se divertir. Os jogos da franquia são os que mais horas tenho na Live., aí logo abaixo vem o The Witcher 3, Dragon Age Inquisition, Mass Effect Andromeda…

  4. Single player ta em extinção mesmo, essa new age ta ferrando com isso. Ate gosto de multi, mas uma experiencia single nao tem preço.

    Um amigo despreza quantum break e diz que é um jogo de tiro ruim, mas endeusa cod e bf. Vai entender viu.

    1. Concordo contigo. A nova geração parece não querer apego, querem chegar, matar, matar e conseguir aquele item raro no jogo. Um game é uma experiência envolvente.

    2. Não acho que o SP está em extinção, mas sim o single AAA, pela inviabilidade orçamentária. Jogos como Ori e Helblade, que oferecem uma experiências single player interessantes para o jogador num preço final acessível, e custando muito menos.

      1. Ori eu concordo, direção de arte impar, muito desafiador e com um gameplay fora de série. Hellblade, ô coitada, simulador de caminhada de uma mulher louca que luta fazendo combos com 2 botões.

    3. dependendo da pessoa, é ela que é uma imbecil. seu amigo além de gostar de cod e bf gosta de funk e sertanojo? pessoas que só jogam tiro multiplayer e não gostam de pensar… curtem só bosta…

  5. Os custos sao absurdos de um jogo com: história, graficos HD e 4k, captura de movimento, contratação de atores reais e o retorno não paga o investimento, então é mais facil arriscar em um multi de baixo a medio custo e meter micro transações ao longo do tempo e ter uma chance de lucrar.

    Foi o que eles disseram, vc demora 4 anos pra fazer um jogo, pagou 4 anos de salarios, pesquisas, viagens e tempo refinando o game. Ai lança, vende 30 mil cópias divide o lucro com a empresa que publicou depois da uma porcentagem para a plataforma que lançou e sobra o que??

    Esse jogo que flopou Law Breakers, foi um dois maiores fiascos de 2017, investimento quase milionario, somando-se ao markenting e olha no que deu, PREJU!!!!

    Tem que pensar muito antes de lançar um AAA, pois não há garantias.

    1. Law Breakers era multiplayer. O estúdios apostou na tendência com menos risco, mas lançou exclusividade no pior console possível, o PS4. Mereceram se ferrar.

  6. Realmente jamais que eu pago 300 reais num jogo que vai ter começo meio e fim e acaba o game… nunnnnnnccccaaaaaaaaaa…. por isso os multiplayer vendem mais… o custo beneficio vale muito mais a pena!!!

    1. Leo longe de ser chorao veja um caso recente o game da MS Quantum Break, jogo muito bom mais em vendas foi bem muito bem, mais se pagou??? Criadora do Alan Wake mega sucesso no 360, então faça uma equiparação Alan Wake que custou um valor hipotetico U$ 500.000,00 dolares para criar e retornou 800,000.00 = lucro, e QB custo de Milhoes de dolares e não retornou o equivanete em lucro, as desenvolvedoras não tem como bancar isso então a MS ou SONY ou Nintendo ajuda no desenvolvimento. Jogos aclamados dificilmente passam um perrengue desses, exemplo God Of War da SONY irá vender mesmo indepedente dos reviews, pois muitos compraram pra ver esse jogo rodando em seus PS4, a mesma coisa do Mario na Nintendo e MS com Halo é compra garantida.

      Jogos AAA hoje é um risco independente da competencia, visto o Titanfall 2, jogo aclamado pela critica orçamento de jogo AAA e nao vendeu nem a metade da meta, não tem competencia nesse caso? janela de lançamento ruim? FPS saturado no mercado? jogabilidade ruim?

    2. vai ter multiplayer no cyberpunk2077, qué vê subir pra cabeça igual aconteceu com a Rockcard Sharkstar? Vamos ver até quando a CDPR é respeitada…

  7. O problema é que nos jogos single player, vc termina a campanha e eles ficam engavetados, então, muita gente troca, vende e até mesmo dá para algum amigo. Não gera muitas vendas. Com os multiplayers, os jogos ficam sempre ativos nos consoles para partidas online e os jogadores não se desfazem do jogo, pois não tem fim. Você não pode emprestar um multiplayer para outra pessoa, pois os 2 precisam ter o jogo para jogar juntos, fora o dinheiro que ganham com as micro transações… enfim…

    Eu prefiro muito mais os single players, mas, será cada vez menor a quantidade de grandes jogos nesse formato a não ser que seja criada campanha e modo multiplayer.

    1. Bom comentário, penso o mesmo.

      E complementando o que você disse, outro problema que vejo nos jogos focados em multiplayer é a questão dos servidores. Enquanto eles estiverem ligados você tem o jogo, mas no dia que a quantidade de jogadores não sustentar a manutenção do servidor, ele vai ser desligado e o jogo vai pro beleléu. Todo o tempo e dinheiro que você gastou no jogo vai pro saco, e se um dia você quiser colocar a mídia do jogo pra matar a saudade ou mostrar pro seu filho “Olha filho, isso era o que jogava na sua idade”, nem isso você vai poder.

      Pra mim, é disperdicio de dinheiro enorme esses jogos como Destiny e até mesmo o futuro Sea of Thieves. Em 10 anos, o jogo já era. O único propósito é ganhar dinheiro mesmo. E são poucos os que estão ai a mais de 10 anos pra contar a história.

      Eu defendo a criação de jogos Singleplayer com Multiplayer. Mas não apóio o jogo ter foco apenas no Multiplayer.

        1. Não vejo como exagero, mas sim a realidade. Por exemplo, você nega que se pegar um Atari com o cartucho do Pacman, ele vai funcionar normal como a 30 anos atrás? Se pegar um SNES e colocar a fita do Street Fighter, ele não vai funcionar? Se pegar um PS2 e colocar o Final Fantasy X, não da pra jogar? E se pegar o Xbox 360 e colocar o Halo 4? Xbox One e ReCore? E daqui a 30 anos, você acha que Destiny 1 vai estar funcionando, se você quiser jogar novamente pra ver a história ou jogar um cooperativo?

          Cara, entenda, esses jogos com foco no multiplayer são todos descartáveis, feitos pra você usar e jogar fora. Claro que o fator diversão é o que importa e se ele te divertir por 10 anos, talvez isso seja algo importante, para alguns mais importante do que ter alguma história que dê algum sentido para o jogo. Mas isso não muda o fato de que o motivo pelo qual as empresas fazem isso é lucro, e ponto final.

          Pra que criar um jogo Singleplayer onde você vai lucrar por 1 ou 2 anos, se você pode criar um jogo genérico como o PUBG e lucrar por 10 anos? É assim que eu vejo as coisas.

          Mas, divago. Eu acho que sou um Gamer velho e sou o tipo de jogador que a indústria não quer mais. Fazer o que? A vida continua.

          1. Vejo pessoas falando de jogos antigos, principalmente os que jogam em PC, pois em teoria roda tudo. No entanto, o que não vejo são esses jogos sendo jogados. Nesse meio tempo terá saído pelo menos mais três sequências do mesmo jogo e ninguém vai mais querer saber deles. O que mais se lê hoje em dia principalmente em difamação a retrocompatibilidade do Xbox One é: Não comprei console novo para jogar jogo velho. Até onde vai realmente a vontade de jogar esses jogos antigos ou somente a nostalgia.

          2. Mas ai que ta, você ta pensando por você ou aderindo a opinião alheia? “Vejo pessoas falando”. “Vejo pessoas comentando”.

            E o que você acha sobre a polêmica?

            Enfim. Eu tenho uma biblioteca enorme no Steam e GOG, tenho muitos jogos antigos, e o propósito disso é você ter aquela mídia e jogar daqui a 100 anos se você sentir saudade. Não sei se você é pai, mas senão, você não gostaria de apresentar todas as SUAS gerações de jogos para o seu filho? Ensinar cultura gamer pra criança? Quero ver você fazer isso se todos os jogos daqui pra frente tiver foco em Multiplayers.

            Ainda assim, independe do que eu falei acima, porque isso é só uma parte do que EU penso sobre o assunto, na parte de retrô, eu jogo meus jogos antigos. Pra você ter noção, eu to jogando Halo 1 no PC agora mesmo, e pretendo começar o 2 também daqui alguns dias. E eu já terminei esses jogos no passado. Estou jogando por puro prazer, e também pra acompanhar meu amigo que nunca jogou e recém adquiriu um XBOX One. Fora isso, ano passado eu joguei joguei Wind Waker e terminei ele, porque deu saudade depois do hype do Breath of the Wild.

            Eu acho que só porque um monte de adolescentes que mal sairam das fraldas falam besteiras como “Não compro console novo pra jogar jogo velho” expressam essas baboseiras, que isso tem que refletir na minha opinião ou em como as coisas funcionam atualmente.

            O que essas desenvolvedoras estão fazendo, é o que todo capitalista de corpo e alma busca. Lucro! Ponto final.

          3. Isso é totalmente verdadeiro, no entanto, você está generalizando. Você está jogando Halo 1 porque ele tem uma campanha, uma história e uma continuação até os dias de hoje. Jogos só com foco no multiplayer não, portanto são por essência descartáveis como várias outras coisas. Tem filmes antigos que viraram clássicos e tem público até hoje, isso não quer dizer que todos os filmes que existiram serão tratados da mesma maneira, então em qualquer tipo de cultura existirá os clássicos e os descartáveis.

          4. Sim, é disso que eu to falando. Agora sim eu vi uma opinião bem coerente sua. E eu concordo contigo, aliais, essa foi a colocação que mais me agradou até agora, foi uma analogia bem pensada!

            Agora vou fazer só uma colocação usando seu exemplo. Você concorda que ainda hoje saem filmes que viram clássicos instantâneos? Não é todo ano que sai um filme onde todos ficam no hype para uma continuação, mas de vez em quando sai um filme muito bom e torna-se um daqueles clássicos que ganham vários prêmios e é um recorde nas bilheterias e tal. O único que me vem a cabeça agora é Avatar, mas deve ter outro mais recente.

            Enfim, onde eu quero chegar, é que levando esse seu exemplo ao pé da letra, existem os jogos descartáveis (PUBG e Overwatch, por exemplo) que são IPs que vão ser usadas até não terem mais o que extrair delas. E tem os jogos clássicos, ja consolidados, como Halo e Gears of War, que tem propósito para ser jogos Single Player por contarem uma saga. Só que o que eu vejo aqui é a galera discutindo sobre o fim desses “jogos clássicos”, que tem como objetivo te entregar uma experiência única e sólida, através de uma história e um enredo, em prol de um PUBG onde o único objetivo é ser o último a sair vivo numa sala de PVP lotado de outros jogadores. Ou de um Destiny, que te da uma história de fundo só pra dizer que não precisa, de cenário de fundo, com milhares de missões genéricas e repetitivas para complementar eventos do jogo.

            Eu não curto essa ideologia, eles só não querem gastar dinheiro e maximizar os lucros. Se da tão pouco dinheiro assim, porque não abrem o jogo e dizem o quanto foi gasto e o quanto arrecadaram? Eles nunca vão dizer, porquê pouco não foi. No mínimo foi de 3 a 4 vezes mais, numa produção como Dead Space. O problema é só que esses caras querem gasta 10 mil e fazer 100 milhões. Esse é o problema e o motivo de toda essa discussão. As pessoas só não enxergam isso.

            Na minha opinião os dois estilos de jogos podem coexistir, aliais, os dois tipos de jogos deveriam coexistir. Não vejo mal nenhum em um CoD WW2 com modo campanha para quem curte, e um modo multiplayer no mesmo disco para quem quiser continuar jogando o título depois, no PVP. Eu não sou contra jogos multiplayer, eu até curto um cooperativo online, por exemplo! Joguei vários jogos cooperativos com meus sobrinhos através do Steam, jogos com foco no Single, mas com cooperativo. E isso é muito bacana. CoD podia sair daquela bosta de PVP para oferecer, além do PVP, um modo campanha com Coop. Falta criatividade por parte das desenvolvedoras em oferecer mais modalidades multiplayer sem abrir mão da campanha principal do jogo, com um cooperativo bacana, a exemplo de Halo 5.

            Agora trocar a experiência de um jogo que te conta uma história, por um jogo multiplayer genérico. Sem chance.

      1. Jogo da Sony tem os servidoes desligados após 3 anos ou nem isso. Com a Microsoft isso não acontece. O primeiro Gears tem servidores ligados até hoje.

        1. Mas isso não impede ela de encerrar o servidor esse ano, se ela ver que o custo é alto e não compensa manter. No entanto, vendo pelo lado positivo, Gears é um jogo que tem a campanha Single e o Multiplayer. Não tenho nada contra esses jogos, o que eu não curto é esses outros com foco totalmente no multiplayer, como o Destiny, Overwatch, PUBG, etc. O jogo já é pago, possui conteúdo pago (mesmo que cosméticos), possue DLCs pagas e você nem tem garantia de que vai poder jogar quando você quiser no dia que os servidores desligarem.

  8. Acho que a opinião da Ammy foi um tanto equivocada. Nunca se vendeu tanto console quanto agora e os avanços tecnológicos baratearam e encurtaram o tempo de produção de um game. A captura de movimento reduz o tempo de movimentação e renderização, as ferramentas de desenvolvimento possuem templates pré prontas. Acho que o single player nunca vai deixar de existir e que os multi players genéricos e sem enredo são extremamente chatos. Gosto muito de Destiny, COD, BF, mas depois da campanha só resta fazer sempre as mesmas coisas, ou seja, é o mesmo de jogar o mesmo single player de novo e de novo.

      1. A revista Forbes e o VGCHARTZ discordam… No levantamento da Forbes (acho que é só venda nos EUA) não entra nenhum multi player puro entre os 10 mais vendidos de 2017 (não conheço Madden NFL 18, NBA 2K17, nem NBA 2K18 não sei se são MP ou SP).
        Na Vgchartz (global) os 10 mais vendidos são:
        1 FIFA 18 (PS4)
        2 Call of Duty: WWII (PS4)
        3 The Legend of Zelda: Breath of the Wild (NS)
        4 Super Mario Odyssey (NS)
        5 Mario Kart 8 Deluxe (NS)
        6 Horizon: Zero Dawn (PS4)
        7 Call of Duty: WWII (XOne)
        8 Crash Bandicoot N. Sane Trilogy (PS4)
        9 Splatoon 2 (NS)
        10 Pokemon: Ultra Sun and Ultra Moon (3DS)
        Cadê os 50 MPs a cada SP?

  9. Os números de vendas e os jogos mais executados não deixam dúvida, jogo single player AAA de curta duração já era. Tem um monte de poneyzinho xingando Amy Henning de gagá, mas se esquecem que ela participa da indústria há bastante tempo e que ela foi a que mais sentiu na carne a mudança de mercado nesta geração. Vejam, ela estava escrevendo o roteiro de um jogo do Star Wars. A EA chegou pra ela e disse:
    . -Sinto muito Amy. De acordo com os nossos relatórios o tipo de jogo que vc está ajudando a produzir não vai ter mais mercado em 2020. O risco é muito alto considerando o elevado orçamento de um jogo da franquia Star Wars. Estamos cancelando o seu contrato e fechando o estúdio.
    . Eu até que gostei de Quantum Break e Alan Wake, porém reconheço que o custo/benefício deste tipo de jogo é baixo. Você joga uma ou duas vezes, curte a história, tenta catar os colecionaveis, e , no máximo em 20 horas acabou. Pouca gente se sujeita hoje a pagar U$ 60,00 ou R$ 250,00 por uma experiência limitada e com pouco desafio. Ver no Youtube traz quase a mesma satisfação. Pior, o custo de produção equivale a de um blockbuster de Hollywood .
    Me admira a Sony insistir ainda nos jogos single player focados na narrativa. Gastando o PIB de um pequeno país no jogo do Bom da Guerra, que não tem multiplayer, não tem pulo, totalmente scriptado e sem desafio. Jogador de PS4 pode até comprar…quando despencar o preço. Sonysta não vai jogar o Bom da Guerra nem fodendo.
    Singler Player hoje tem que estar centrado nos indies de custo baixo ou nos AAA de mundo aberto com muitas horas de duração. Campanha single player curta de jogo AAA, só vende se tiver um multiplayer sólido.

    1. Bom, pra cada experiência de fantasia que jogamos, há ali todo um investimento feito por anos a fio, com dezenas e até centenas de funcionários e criativos que dependem do sucesso financeiro do jogo não só para pagar as contas do mês, mas para garantir as dos meses seguintes. Toda essa engenharia custa muito dinheiro.

      Meu pensamento sobre o assunto é direto: a fantasia fica para os jogos e jogadores; a realidade da indústria fica para os que nelas estão envolvidos cuidar, pois eles é que estão a par dessa realidade e desafios.

      Então as palavras de uma escritora conceituada como Amy, e sendo de uma franquia midiática single player como Uncharted não devem ser ignoradas ou subestimadas de forma alguma, tendo em vista que o relato dela vem a somar com o de diversos outros envolvidos na indústria de jogos.

      1. Bom seria a resposta que o maluco de Firewatch deu nela… O site aqui pegou o que mais parecia favorável…

        Amy não tem peso faz tempo, desde Ucharted 3 em que ela meio que perdeu a mão na franquia, ela não fez nada demais…

        Enquanto ela fala isso, a Bethesda, Sony, Nintendo, CDPR continuando dizendo que isso é balela…

        Mais interessante é se vc for ver que a Amy trabalha na EA e a Remedy trabalha num jogo multiplayer…

        1. Mas diversos outros developers de diferentes franquias e empresas já falaram a mesma coisa, de que jogos single hoje são cada vez menos viáveis de investir. Eu não gosto de focar muito na pessoa que está falando, mas se o argumento é pertinente ou não, e o dela é, e muito.

          A CDRP até agora só lanou The Witcher 3, que por sinal foi um jogaço, mas foi fruto de todo um aprendizado com a franquia, desde o 1. Cyberpunk nem sequer mostraram mais nada.

          A Bethesda já andou dando declarações a respeito, e inclusive fez aquele looby todo em favor dos jogos single player, onde Prey e Dishonored 2 não atenderam as expectativas da empresas.

          Nintendo não conta muito, seus jogos tem um formato entre A e AA, orçamento controlado e vendas altas. Já a Sony é uma das poucas que ainda segura jogos single AAA, mas TLOU 2 e GOW eles vão empurrando de e3 em E3. Quem realmente tem lançado bastante conteúdo Single são produtoras japonesas, mas o nível de produção dos jogos estão longe de ser AAA.

          As palavras da Amy devem ser interpretadas no contexto de GRANDES jogos single Player. Esses sim estão cada dia mais arriscados de criar, pois seus custos multiplicaram.

          1. Quem falou isso?

            Não vi CDPR, ND, Bethesda, Square…

            O problema é no que eles estão gastando… Horizon ZD custou cerca de 60 milhões.

            Bloodborne nem isso…

            Pra mim, não passa de lavagem cerebral (que está funcionando) pra vender jogos multiplayers simples e que podem ser monetizados…

            Vc viu alguma noticia de algum estúdio quebrando recentemente?

            Quem falou isso:

            Cliff B – Lançou multiplayer genérico
            Amy – Trabalha na EA
            Remedy – Tá trabalhando em 2 jogos multiplayers

            Enquanto isso, Namco, Koei,Square, Sony, Nintendo, Sega, Bethesda vão lançando e comemorando o sucesso dos jogos…

            Eles não querem ter trabalho e lucrar 50 milhões, querem fazer joguinhos multi pra lucrar 300.

            Não tem problema querer lucrar, o problema é querer lucrar quebrando a arte da parada.

          2. Concordo plenamente, principalmente como o jogo sendo uma forma de arte, visto que os jogos mais vendidos que a galera adora, não passa de mata mata genérico.

            Pra mim, se a indústria seguir por esse caminho, ela vai perder a relevância. Nem faria questão de ter um outro console ou dar upgrade no PC.

            Imagina pensar que em 2020 você nunca vai ver de novo uma criação como o Bioshock? Essa nova geração de Gamers é doente. Ou eu que sou velho demais, meu tempo já deve ter passado… É, provavelmente deve ser esse último o meu problema.

          3. Bom, eu adoro jogos single e correspondem a 90% de tudo que eu jogo, mas o que não falta são declarações a respeito do assunto. . Square já declarou que vai focar em jogos-serviço, BeThesda já disse que os custos dos jogos single estão aumentando e que os jogadores quiserem mais jogos single, “alguém tem que pagar a conta”, Remedy agora… Pesquise mais a respeito.

            E foi exatamente o que falei lá atrás, à medida que a expectativa dos jogadores cresce, os gastos crescem também, obviamente. Não tem mistério. É nesse cenário que entram os jogos indie e orçamento alternativo, que podem comemorar seus jogos venderem 1 milhão. Mas é fato que existem diversos jogos em que 1 milhão poderia considerado um super fracasso, como Quantum Break, Tomb Raider… são jogos single com alto valor de produção.

            O problema é que alguns são “8 ou 80” ao absorvem uma informação e interpreta-la no seu devido contexto. Pra mim os jogos single sempre terão espaço, mas terão que ajustar o orçamento à realidade se quiserem permanecer rentáveis. As produtoras japonesas como as que você citou tem uma filosofia de jogo com orçamento mais enxuto, com raríssimas exceções. Já produtoras ocidentais que trabalham muito com sistema de captura e efeitos de cinema e marketing certamente é muito mais oneroso.

            Quando se olha os top 20 de vendas mensais por aí, é majoritariamente multijogador. Os jogos single que tem espaço são Zelda, Mario, Forza Horizon 3, enfim, jogos famosos. Horizon é uma exceção como nova IP. É só olhar o perfil de jogo que tem sido mais jogado por aí.

            Você está focando na desconstrução do argumentador, por pura birra com as pessoas e empresas envolvidas. Procura avaliar a pertinência do argumento, e espelha-la com a realidade. Não deixe seu mero gosto pelos jogos single lhe cegar da realidade e do que está em volta.

            E pra finalizar, se os jogadores que são os jogadores mais fazem listas e especulam na internet do que de fato jogam esse jogos, imagine os caras que mexem com o dinheiro?

          4. Não disse que é barato, não tenho birra, principalmente com a Remedy.

            Pra mim é pura lavagem cerebral sim, querem só lançar jogos pra monetizar o máximo que der.

            E vc tocou no ponto, quer todo mundo ir atender a demanda dos jogos mais jogados, só quero ver quando eles se tocarem, que jogadores se dedicam a no máximo 2 jogos multiplayers…

            Onde cabe 2 multiplayers, cabem 10 SP

          5. Eu concordo com sua última frase: Onde cabe 2 multiplayers, cabe 10. Porque Single player é fechar e passar pra outro, à exceção de alguns jogos como The Witcher 3 e os games Bethesda, com uma extensão maior. Multiplayer normalmente oferece maior longevidade.

            Por isso mesmo que eu não enxergo falta de Single Player, mas sim falta de Single Player de altíssimo orçamento, por uma série de motivos, como tempo de produção e orçamento.

            Na geração Ps3/X360, várias franquias grandes formaram trilogias. Na era ps4/Xone, com muita sorte há continuação de um jogo. Isso é sintomático.

          6. Uhum, esse multiplayer e maior longevidade, da uma lida na nova matéria sobre a nova tecnologia da EA para forçar microtransações.

            Acho que um jogo SP com 15 horas no mínimo já vale 60 dólares.

            A grande maioria dos SP hoje em dia, tem essa média de duração.

            A verdade é que eles querem forçar de qualquer maneira jogos como serviços…

            Eu jogo multiplayer sim, um ou outro… a hora que eu ver que só tem multiplayer, eu viro gamer retrô.

          7. O problema é que eu pessoalmente acho que todo jogo bem feito vale 60$, mas todavia quando trago pra realidade brasileira, também acho que nenhum vale R$ 200 reais. Mas quero evitar entrar em debate de conversão monetária, renda per capita e essas coisas, pois é mais sobre como eu assimilo os jogos dentro do meu cotidiano, na vida mesmo. Hoje eu só compro jogo abaixo de R$ 100 reais, porque é a maneira que encontrei de ter uma jogatina regular, de qualidade e dentro do que posso pagar.

            Eu já sou um gamer com um pé no moderno, mas ainda outro pé no classico ou retro. Porque jogo on line pra mim é apenas um pretexto pra me divertir com amigos esporadicamente, não sou jogador competitivo. Então enquanto tiver oferta pra mim, está tudo bem, tenho jogado bastante coisa.

            Eu até concordo que figurões da indústria fazem um certo lobby para jogos nesse formato on line multijogador, mas também estou convencido que há dilemas sobre orçamento e custos de desenvolvimento. Acho que o próprio mercado vai encontrar um termo pra isso.

            Talvez eu tenha me expressado de maneira rude por um momento nessa nossa conversa, mas é que fica difícil eu ignorar as evidências. Prefiro lidar com elas.

          8. Eu aceito qualquer mudança, desde que não nociva.

            Posso estar enganado, mas o rumo que a indústria está tomando, não é pra mim.

    2. Se vc não sabe o segredo da Son apostar nos sp deixa eu te mostra uma fase dita pelo yoshida da sony e mostra bem a realidade dela:
      “Esta é uma indústria conduzida pelos hits. Quando olhamos para os resultados financeiros, provavelmente 3 a 4 jogos em cada 10 fazem dinheiro e talvez apenas 1 ou 2 cobrem os custos de todos os outros. Temos de ser capazes de manter o rácio de hits num certo nível para podermos continuar no negócio, por isso tentamos sempre descobrir, suportar e ajudar para fazer crescer o talento. Esse é o trabalho mais importante em que eu acredito e que a nossa equipa administrativa está a fazer.”
      Ou seja de cada 10 jogos dela 3 ou 4 se pagam, 6 a 7 dão prejuízo que são cobertos pelo enorme lucro gerado por 1 ou 2 jogos de grande sucesso, ou seja num ano com horizon zero dawn ele paga jogos como knack 2, graviy rush.

      1. Com a mudança de mercado devido a maior acesso a internet essa estratégia de dar tiro pra tudo que é lado é meio suicida nos dias de hoje.

        1. No caso da sony é apenas uma compensação, pq mesmo metade dos jogos dando prejuízo ela ainda vende console e plus, não e algo que uma produtora de games esteja disposta a fazer.

  10. Bem lembrado Sammy, YOUTUBE fez uma mecanica onde o jogador perde um tempo considerável avaliando e curtindo o game mesmo antes de compra-lo.

    Lembro que via muitos videos na extinta Game Trailers, cara eu era viciado naquele site, mais confesso que muitos gameplays dali me tiraram o hip ou inflaram em outros casos alguns games.

    A midia pode mudar o rumo de um game, lembro do Angry Joe Show falando do Star Wars e micro transações, cara a EA virou um inferno criticas e mais criticas, e nao comprei o jogo, em outra epoca iria comprar o jogo e pagar pra ver e provavelmente iria me arrepender.

  11. Eu não sei o que é pior, ver tanto comentário defendendo jogos multiplayer com “prazo de validade” (Sim, porquê jogos de 1980 você ainda consegue jogar hoje, mas esses multiplayer como o Destiny, terão sorte se durarem mais de 10 anos) ou uma mulher renomada na industria, que ajudou a criar uma das franquias mais icônicas de todos os tempos, falando merdas como essa.

    Existem milhares de jogos, criados desde a década de 80 que provam o contrário. Ano passado mesmo, foi repleto de excelentes jogos Singleplayer e que venderam muito bem.

    O problema aqui, na verdade, é que essas produtoras não querem lucrar só 3x o valor do jogo. Mercenários como os da Activision e EA querem fazer 10x o valor da produção do jogo e continuar fazendo dinheiro até as pessoas cansarem do jogo. Esse é o problema.

    Claro que ainda há o problema dessa juventude desregulada que paga 200 reais num CoD pra passar direto pelo Singleplayer e só ficar se matando no multiplayer, um multiplayer que é igual todo fuc### year. Mas do meu ponto de vista, isso é problema de criação dos pais, que pouco estão se lixando para o que o filho esta fazendo no vídeo game, desde que ele não encha o saco.

    1. Amy não tá falando merda não. Basta ver as listas de jogos mais vendidos em 2017. Ou tem multiplayer ou tem singleplayer AAA de mundo aberto. Acabou pra jogos focados na narrativa tais quais Quantum Break, Uncharted e The Last of Us.

      1. Pois é. Fazer o que, né?

        Acho que o problema sou eu, por ter nascido na geração Atari e visto a industria evoluir por 6 gerações sem necessidade nenhuma disso.

        A indústria não quer mais pessoas que vê um jogo como obra de arte, assim como o Quantum que você afirma estar morto. Fazer o que se os jovens, ou manipulados sei lá, veem os jogos como um “serviço”, onde você usa, usa e usa, depois joga fora e pega outro melhor.

        O único jeito é se conformar.

        1. Você é jogador antigo. Mas os antigos envelhecem, já que um dia todos iremos para o pó no fim das contas. Você e suas geração Atari são exceção da exceção, conviva com isso.

        2. Acho que esses que citou nem são considerados AAA, então não são esses que estão ameaçados, acho que o que o pessoal tem reclamado são os AAA, com gráficos realistas que exigem muita captura de movimentos, uma equipe enorme e custos bem altos, vai ser cada vez mais difícil vc ver uma ip nova sp linear e cada vez mais vai ter apenas sp de franquias consagradas, basta ver 2018 quantos jogos com este perfil tem, praticamente nenhuma nova ipo de sp linar, apenas algumas sequencias.

    2. Os produtores reagem conforme o desejo dos consumidores. Um bom jogo singleplayer, focado na narrativa não precisa ter alto custo de produção, daí valerá muito a pena produzir, como um Hellblade, Cuphead, Ori, Firewatch. Agora, querer que uma third party invista dinheiro dos seus acionistas/sócios produzindo um jogo de narrativa com alto custo e retorno muito menor do que se fosse outro estilo de jogo é de uma ingenuidade de dar vergonha.

  12. Tenho predileção por jogos SP. Felizmente, mesmo que as grandes produtoras desistam de AAA SP, há excelentes alternativas na cena indie, como: Hyper light drifter, Ori, Hollow knight, inside/limbo, Moonlighter, Rain World, Hellblade, Cuphead, entre muitas outras joias!

    1. Exatamente, meu caro. Uma parcela de jogadores só enxerga como investimento viável Single Player AAA repleto de cinemáticas… subestimando esses e outros jogos do cenário independente que são grandes jóias, e custam relativamente baratos.

      Por exemplo, no ps4 achei transistor um jogo fantástico. No XONE, Ori, Bastion, Sky Force, The Turing Test…

  13. Pensando aqui.
    Na época do play 1 e 2 os jogos eram focados em SP, mas a pirataria corria solta.
    Como essas empresas faturavam, mesmo os custo dos jogos sendo mais baixos?

    1. Primeiro mundo não comprava pirata naquela época e os jogos AAA tinham um custo de produção beeeem mais baixo. Hoje, um jogo AAA de referência depende de mão de obra de mais de 200 pessoas especializadas, de três a quatro anos de produção, fora os custos com distribuição e marketing.

    2. Você esqueceu do parágrafo que o mesmo disse que o custo de fazer um jogo hoje é 10x maior que a 10 anos atrás… é o legado do 4k 1080p etc…

  14. Mesma coisa com o Dead Space onde o desenvolvedor disse que todos querem jogos de terror mas na realidade poucos compram.

    É uma pena porque eu gosto mais de terror do que qualquer outro estilo, o ultimo jogo bom de terror/suspense que eu joguei foi Alien Isolation e esse também não vendeu oque a SEGA esperava e possivelmente não veremos outro.

    1. Jogo de terror é um caso a parte. Um jogo linear e que bota muita tensão tipo Outlast provavelmente não vai vender bem, mas vai ser sucesso de views no Youtube. Porém um jogo de terror de mundo aberto tipo Dying Light pode vender muito bem.

  15. Os melhores jogos da geração são experiências focadas no Single Player.

    Em ambos os casos: choro de mais, trabalho de menos.

    Principalmente da senhora Amy que até hoje não criou nada relevante, apenas pegou carona em continuações de franquias de sucesso.

      1. sim.

        como caixista não comprou quantum break, rechore, sunsent overdrive os negocios floparam.

        horizon zero dawn já tem plano de lançamentos pelos proximos 10 anos.

      1. Amy foi diretora do primeiro Uncharted e roteirista do terceiro, e vazou do quarto na metade (amém). Ela não teve absolutamente nada a ver com o segundo que é o melhor jogo da trilogia original e que elevou o nível da franquia.

        Mas ok, não culpo você de não saber isso, esse site é bem desinformativo mesmo e como caixista só sabe jogar tiro e corrida, não manja de outros games então tá perdoado.

        E não é porque sou Sonysta que não critico franquias exclusivas (exclusivos de verdade que vocês não tem).
        O primeiro Uchtd é mediano e o terceiro tem um roteiro raso e clichê. Felizmente temos U2 e U4, respectivos GOTYs de 2009 e 2016.

        Quantum Break um jogo horroroso de ruim e tem caixista que também acha, só que esconde isso porque se não não tem o que hypar.

  16. Infelizmente a dobradinha maldita multiplayer puro + microtransações veio pra ficar.

    Pra mim não tem coisa melhor que você ficar imerso em um jogo e ler cada pergaminho ou livro que conta um pedaço da história do jogo, atualmente estou aproveitando cada pedaço do Grim Dawn, no tempo que tenho disponível. Mas um jogo assim deve dar muito mais trabalho do que um CS:GO, infelizmente.

    1. #exposed.. Nunca teve moral, agora passou para o ridículo.. provavelmente abaixo dos 14 aninhos.. Aquelas mentirinhas que não levam ninguém a nada..

  17. Acho que eles falam mais das experiências lineares, tipo Uncharted e Wolfestein. Os jogos single irão continuar os jogos de mundo aberto, e rpgs, jogos como Horizon, Zelda e Witcher venderam bem apesar de tudo. Pra mim, enquanto não acabarem com os JRPG, meu gênero favorito, tudo bem.

    1. Pera lá, Firewatch é um jogo indie de orçamento baixo. Amy Hennig trabalhou em grandes produções e tava escrevendo um jogo do Star Wars da EA.

  18. Jogos multiplayer é o futuro no “momento” acaba sendo mais lucrativo para as empresas e gamers. Quando finaliza a história single player o que faz continuar a curtir o jogo é o modo multiplayer(gears of war),porém não consigo acreditar que os jogos AAA single player seja um estorvo para as produtoras.

      1. Quantum Break foi até maneiro gráficos sensacionais e uma ótima narrativa…porém foi ai que não gostei muito “scripts” e pouco gameplay e uncharted nem se fala,será por isso que o quantum break vendeu pouco?
        Seria um motivo plausível e estaria com razão.

        1. Segundo a Remedy, parece que QB vendeu 4,5 milhões no PC e Xbox One. Pode ser insuficiente, considerando que a Remedy demora demais pra lançar um jogo novo. Concondo, Quantum Break tem ideias mirabolantes e é um jogo muito bonito, mas tem muito script pra pouco jogo. Quase parece exclusivo da Sony.

          1. O jogo não se “comprou” infelizmente, 4,5 milhões muito pouco. Com certeza o investimento passou dos 50 milhões.

  19. Lembro que alguém, ano passado, já disse que jogos single player não tem o mesmo impacto como antes, e que jogos multiplayer consegue mais público.

    1. Ambos são jogos de mundo aberto bem longos. Nesta categoria eu poderia acrescentar AC Origins que tá sempre no top 5 dos mais vendidos. O tipo de jogo single player que anda em baixa são os jogos focados na narrativa, direcionados, scriptados e de curta duração tipo Uncharted e Quantum Break.

  20. Claro Amy, investir no console dos jogadores de Fifa e jogadores de listinhas, é furada na certa. Pena que a maioria não joga 2% do que consta nas listinha do Playstation.

        1. prefiro jogar jogo de “filminho” do que perder tempo e dinheiro com jogos da m$ no qual ela está enchendo o rabo dos clientes de microtransação seja nos exclusivos da M$(forza) ou nos novos avatares que se duvidar cada caracteristica vai ser um dólar diferente, parabéns otários, pelo menos não se paga pelas cutscenes dos jogos da sony.

  21. as pessoas pegam isso como se alguém tivesse dito, que é o fim do single player!
    O que é dito é que o single player é muito mais VISTO do que JOGADO! E que deve-se questionar quanto a sua durabilidade como jogo!
    é simples e não muito difícil de entender que, a maioria esmagadora NÃO vai pagar 200 pila em um jogo que você vai jogar uma vez e deixar pra lá!
    aí vão lembrar do AC, do final fantasy, mas esquecem que são franquias consagradas e que mesmo assim registram as maiores vendas em períodos de promoção!
    diferente de CoD, BF, e etc que tem vendas regulares BF4 por exemplo foi o 4 jogo mais vendido na churrasqueira ano passado!

    1. AC Origins tá indo muito bem nas vendas desde o lançamento, mas só aconteceu isso porque a Ubisoft transformou a franquia quase num The Witcher 3.

    2. É uma questão de mercado, e eu acredito no livre mercado. Aquilo que as pessoas mais compram e jogam, se estabelece. Os que alcançam um público menor precisam ajustar as suas ambições comerciais dentro da realidade, para manter o investimento saudável.

      Tomar The Witcher 3, Uncharted e mais meia dúzia de jogos SP como uma realidade geral do mercado de jogos, é como achar que no futebol só tem Neymar, Messi, CR7… ou só tem Barcelona e PSG, Real Madrid….

      É preciso entender que o ‘grosso’ da line up de uma plataforma é composto por jogos menos conhecidos, com pouca mídia, cujas equipes de desenvolvimento são muito pequenas e de pessoas simples como muitos de nós, que estão longe, mas muito longe da badalação da internet ou da famigerada mídia especializada. E é por meio dessas equipes que tem saído jogos mais inusitados e surpreendentes ultimamente, com forte aceitação das massas.

      1. Sim, a discussão aborda que as produtoras já estão começando a avaliar se AAA single player que custam zilhões valem a pena, porque são jogos que não irão se pagar!
        Eu uso gears 4 de exemplo, concerteza as vendas do game não pagaram a produção, se não me engano são 6 milhões de jogadores pra um jogo que custou 60 milhões, porém, foi introduzido um MP pesado, onde geram torneios, patrocínios, anos de jogatina, e é com isso que consegue-se reverter o custo da produção e gerar algum lucro!
        A EA só faz jogos assim, é muito mínimo os jogos que a EA faz um campanha SP, e as que faz não são jogos AAA ou que custam milhões e milhões para serem feitos!

  22. Acho que há uma certa distorção na assimilação das declarações. As declarações de Amy (e diversos outros) se dão num contexto de jogos single player muito direcionados e focados em narrativa, que costumam ter uma duração mais curta, e numa concorrência mais direta com jogos de outros formatos mais abrangentes, acaba em desvantagem comercial.

    Isso não representa o fim do SP, apenas a necessidade de ajustar a expectativas comerciais à realidade de mercado, que é altamente inclinada a jogos multiplayer. Tanto que o mercado continua oferecendo vários jogos SP interessantes, entregando uma experiência honesta sem precisar necessariamente se encaixar no perfil AAA supracitado. Só reforça a necessidade de investir num gameplay arrojado e que cative o jogador pelo controle.

  23. É fácil de entender, jogos Single player você compra e zera a campanha dele, mas depois o jogo não tem mais utilidade nenhuma, a não ser que você queira jogar denovo, para desbloquear os troféus, já jogos multiplayer, você zera o modo história e depois ainda joga com outras pessoas, ou seja, o jogo tem uma longevidade, um exemplo disso é o Gta 5, Gears of wars, Forza, Dead space, Bf1 e muitos outros, que possuem modo campanha e multiplayer, o jogo nunca irá perder a graça, já que você poderá jogar no modo multiplayer também.

  24. “ai sou fracassada, fui chutada da Naught Dog e cancelaram o meu projeto do Star Wars SP LIXOOOOOOO”

    “Fizemos o LIXO do Quantum Break e ninguém comprou, SP lixo”

    enquanto isso, no mundo real:

    dos 5 indicados, apenas 2 tem MP… e apenas 1 MP é fundamental.

    https://uploads.disquscdn.com/images/ef935f04cbfe826debee233b1abeafd2ce8b030e9ba058a80cf4d336bf7aaa1e.jpg
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