Take Two: retrocompatibilidade é um benefício para os jogadores, mas não é essencial

Para o CEO da Take Two, Strauss Zelnick, a retrocompatibilidade dos consoles é um benefício para os jogadores, é uma vantagem, mas não é um elemento fundamental, e não achamos difícil acreditar que para o chefe da a editora em questão é realmente assim.

De fato, lembramos que a Take Two acaba de anunciar a porta de Red Dead Redemption para PS4 e Nintendo Switch, que será vendido ao preço de R$ 250,00, o que deixa bem claro que a retrocompatibilidade não é realmente um elemento indispensável para o editora, pelo contrário.

Em entrevista publicada pelo IGN, Zelnick relatou que essa função entre as várias gerações de consoles é mais um benefício agregado, mas nada que possa ser considerado um item obrigatório dentro de um novo console.

Considerando as operações vistas no passado pela editora, isso não é nada surpreendente. Na mesma entrevista, Zelnick também considerou o preço decidido para o port de Red Dead Redemption no PS4 e Nintendo Switch como “comercialmente correto”. É claro que a empresa prefere que não exista retrocompatibilidade para vender o mesmo jogos várias vezes a “preço cheio”.

Na verdade, a retrocompatibilidade certamente representa um benefício mais para os jogadores do que para as editoras de jogos, pois permite que os usuários continuem desfrutando de jogos adquiridos anteriormente sem ter que comprar novas versões. Ainda mais se essa retrocompatibilidade também aplicar melhorias técnicas, como aumento de resolução e desempenho, como vimos frequentemente com o Xbox Series X|S.

Neste último caso, também ameaça qualquer operação de remasterização que pode ser extremamente lucrativa para os editoras, por isso imaginamos que as empresas de videogame não tenham uma grande paixão por esse recurso.

 

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