Xbox Game Pass: Hi-Fi RUSH e a nova forma de entender as vendas da Microsoft

As vendas do Hi-Fi RUSH foram boas? Elas foram ruins? O jogo recuperou seu investimento ou falhou? Culpe o lançamento surpresa, a falta de marketing, o fato de estar disponível desde o primeiro dia no Xbox Game Pass?

Nos últimos dias, todos esses temas foram discutidos, mas muitas vezes sem considerar a forma como a Microsoft vem interpretando o desempenho de suas ações há algum tempo. Já se passaram anos desde a última vez que a casa de Redmond comunicou os números de vendas do Xbox, e há um motivo específico.

Essas métricas foram de fato substituídas por usuários ativos em assinantes do Xbox LIVE e Xbox Game Pass ou, em menor grau, pelo número de jogadores de um determinado título; ou seja, do engajamento que a plataforma Xbox é capaz de gerar.

Então, vamos voltar ao Hi-Fi RUSH: embora a Microsoft tenha se apressado em desmentir os rumores de que a tão apreciada ação Tango Gameworks teve desempenhos decepcionantes, mesmo dizendo que foi um sucesso de todos os pontos de vista, na realidade pouco importa o que são os números totalizados pelo jogo.

Isto porque, em última análise, é um investimento que a empresa está a fazer com vista a tornar o catálogo do Xbox Game Pass mais atrativo e, consequentemente, com o objetivo de aumentar o número de assinantes do serviço. Pensar nos exemplares vendidos sob esse ponto de vista deixa o tempo que se encontra.

Inclusive, Jeff Grubb se desculpou por ter feitos comentários descabidos de Hi-Fi Rush:

Jeff Grubb “se sente péssimo” sobre como ele deturpou os méritos do sucesso de Hi-Fi Rush

Como dito várias vezes, o objetivo da Microsoft é levar o Game Pass para todas as plataformas possíveis, e quando (e se) a aquisição da Activision Blizzard for finalizada veremos mais, passos importantes nessa direção, com Call of Duty liderando o caminho.

Porque, por mais antiquado que pareça, ainda são eles que identificam a marca Xbox e sua grande e animada comunidade. O que você acha?

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