África do Sul aprova aquisição da Activision pela Microsoft

O órgão regulador da concorrência da África do Sul, a Comissão de Concorrência, aprovou a aquisição da Activision Blizzard, pela  Microsoft, no que será o maior negócio da indústria de tecnologia se consumado.

Embora uma decisão da África do Sul de bloquear a transação provavelmente não a atrapalhasse, é uma pequena vitória para a Microsoft, que tenta convencer outros órgãos regulatórios, incluindo a CMA do Reino Unido, que lançou uma investigação detalhada sobre a compra.

A Comissão da Concorrência da África do Sul disse na segunda-feira que recomendou ao Tribunal da Concorrência que o negócio fosse autorizado a prosseguir, sem quaisquer condições impostas.

A Microsoft anunciou pela primeira vez a aquisição de US$ 69 bilhões em janeiro passado e tem lutado desde então para convencer os órgãos regulatórios da monopólio a aprovar a transação. A maior franquia da Activision é Call of Duty, um shooter para PCs e consoles, disponível na própria plataforma Xbox da Microsoft e o rival PlayStation da Sony.

“A principal preocupação de concorrência nesta transação surgiu da preocupação de que a Microsoft possa, após a fusão, restringir a distribuição de Call of Duty para o console da Microsoft, Xbox, ou disponibilizar Call of Duty em termos que excluam ou prejudiquem a capacidade de outros fabricantes de consoles para competir”, disse a Comissão de Concorrência em um comunicado.

“A comissão concluiu que é improvável que a transação proposta resulte em preocupações significativas de encerramento, já que as partes não têm a capacidade e incentivo para encerrar distribuidores de jogos concorrentes, particularmente Sony e Nintendo. Além disso, as partes na concentração comprometeram-se a continuar a fornecer jogos Call of Duty a outros fabricantes de consoles.

“Portanto, a comissão concluiu que é improvável que a transação proposta resulte em uma prevenção substancial ou diminuição da concorrência em quaisquer mercados relevantes. A comissão concluiu ainda que a transação proposta não levanta nenhuma preocupação substancial de interesse público”, afirmou a comissão no comunicado.

 

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