Aquisição Activision Blizzard: CMA acredita que jogos em nuvem necessitam de um console caro

O CMA, órgão antitruste inglês, ao elaborar suas conclusões provisórias sobre a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft cometeu alguns grandes erros que não escaparam a quem leu todo o documento, em particular sobre jogos em nuvem.

Além de várias considerações sobre o mercado de videogames que deixam mais do que algumas dúvidas, ele também mostrou que não sabe realmente o que é o jogo em nuvem, do qual o monopólio da Microsoft teme caso a aquisição se concretize e a casa de Redmond coloque as mãos na franquia Call of Duty e na propriedade intelectual da Blizzard. O problema subjacente é que funciona exatamente ao contrário de como é descrito.

“A fusão pode tornar a Microsoft ainda mais forte em jogos em nuvem, sufocando a concorrência neste mercado em crescimento e prejudicando os jogadores do Reino Unido que não podem pagar por consoles muito caros”.

Conforme observado pelo jornalista Jez Corden, a afirmação do CMA está completamente errada, já que um dos pontos fortes reconhecidos dos jogos em nuvem é justamente o de exigir um navegador simples para funcionar, sem precisar de especificações de hardware excessivamente de alto desempenho (basta poder para lidar com o fluxo de vídeo).

Corden: “Literalmente, você pode jogar na nuvem a partir de um navegador da web. Como diabos essas pessoas conseguiram ocupar cargos governamentais importantes.”

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