Microsoft pode ser a salvadora da entrada de fones, ocupando metade do espaço

musica

A entrada tradicional para fone de ouvido está é uma das coisas que estavam destinadas a morrer em algum momento futuro. Não só porque é um cabo, mas também porque temos tecnologia suficiente para desenvolver fones de ouvido sem fio com autonomia suficiente para durar um dia inteiro. É como o CD player dos PCs: há muitos anos, começou a desaparecer.

A fabricante mais importante que o eliminou pela primeira vez essa entrada de áudio foi a Apple com o iPhone e, desde então, outras empresas se juntaram à “moda“; Entre eles, é claro, temos Samsung, Google, Motorola e HTC – e, de quebra, vendem novos acessórios Bluetooth.

O argumento que muitos fabricantes fizeram para eliminá-lo foi por conta do tamanho, já que, para reduzir a espessura do smartphone, isso foi necessário. Mas agora, graças às contribuições da Microsoft, esta desculpa é deixada para trás, e podem voltar a trazer a compatibilidade com os fones de ouvidos com fios.

A ideia da Microsoft é muito simples: um conector mini-Jack que muda de tamanho dependendo de ter algo conectado ou não. Estando em repouso, a entrada ocupa menos do espaço do que deveria (metade, especificamente). Estando em uso, ocuparia o espaço que deveria.

Igual ao bolso das calças: se não estiver em uso, em repouso, não ocupa espaço; mas se estiver em uso, se tiver coisas dentro, ocupará um volume maior.

patente-fone

A empresa de Redmond propôs, em particular, três métodos diferentes: no primeiro, uma membrana elástica é usada; outro com material elástico plissado (com pregas); e o último com um material mais rígido que se expande tanto na parte superior como na parte inferior.

Nas imagens acima, vemos os três métodos explicados graficamente. Todos os três incluem a entrada para fontes tradicional de 3,5 milímetros e, ao mesmo tempo, economize espaço para o telefone.

Não sabemos se essa patente será transformada em realidade. Mas sabemos que a Microsoft ainda pretende voltar aos celulares (não aos smartphones), e está dedicada com a Qualcomm para criarem PCs cada vez mais compactos com o Windows 10 para processadores ARM. E claro, ainda existe a possibilidade de outro fabricante usar isso pagando os direitos de uso.

O que vocês acharam?

66 comments on “Microsoft pode ser a salvadora da entrada de fones, ocupando metade do espaço

  1. interessante, nunca gostei de fones bluetooth, pois a qualidade de audio não é a mesma,..
    Porém tenho um headphone da seenheiser que usa tecnologia kleer, a qualidade é excelente mesmo sem fio, quem sabe futuramente não a implante em smartphones.

  2. “Mas sabemos que a Microsoft ainda pretende voltar aos celulares (não aos smartphones)”
    Se for um aparelho, que usa redes de celulares pra fazer ligações e acessar dados, logo será um smartphone, não importa o sistema que vai rodar nele, continuará sendo um smartphone. Se for um tablet, será um tablet. Se for um mini PC, sinto lhe informar, continuará sendo um PC. A propósito, tablets e PCs que fazem ligações já existem a um bom tempo.
    Aí Jorge…. Kkkkkkkkk

    1. Em tese é isso mesmo, mas na prática será o que a MS apresentar. Se eles apresentarem um dispositivo com o tamanho de um smartphone e chama lo de PC, então será um PC. Mas no fim das contas será a população que decidirá como chama lo e esse nome popular vai regrar. Mas em tese será um smartphone sim mas com capacidade de um PC, ou seja, um smartphone ‘também’, ou um PC com função de telefone, depende da percepção de cada um. Um dispositivo móvel e flexível tem tudo pra ganhar um novo nome, pode ser algo revolucionário, mudando regras estabelecendo nova categoria.

      1. Não será uma PC, será um smartphone com capacidade de rodar aplicativos e programas feitos para computadores com Windows. Programas esses que meio que já são de nicho, cada dia mais voltados para públicos específicos, não é anseio das massas. Lembrando que pra ser realmente produtivo, você terá que conectá-lo a uma tela grande, usar mouse e etc. Tenho um tablet chuwi, que tem 10 polegadas e um teclado minúsculo, já é complicado ser produtivo com ele, imagina em aparelho menor.

        1. Confirmando o que eu disse, isso é uma questão de perspectiva. Eu comprei um 2 em 1 de 10″ e não uso mais meu note, quanto menor melhor, produtivo em qualquer lugar, até dentro do carro. E vai ficar melhor com LTE.

          1. O que eu quis dizer é que enquanto vc não consegue ser tão produtivo numa tela de 10″, já eu consigo e prefiro. É tudo uma questão de gosto, não adianta achar que o mundo gira em torno da gente. Teve um tempo em que eu queria um TV de 80″, hoje já não quero mais, pois quanto maior a tela, mais longe eu quero ficar dela. Em telas menores fica mais rápido encontrar ou perceber o que acontece na tela.

            Já na questão sobre categoria de dispositivo, um surface phone em tese não é um simples smartphone, vai muito além, uma nova categoria. O que é um ‘smartphone’? um celular com algumas funções de um PC, ganhou o nome de smartphone, mas, antes, era tido como celular. Imagina um surface phone com entrada SD e USB tipo C, isso vai muito além do que é um smartphone, fica mais próximo de um PC, eu chamaria de PC.

    2. Um dispositivo que funciona como um notebook ao ser desdobrado e um smartphone dobrado será o que?

      Resposta: o que a Microsoft quiser chamar.

      Se um PC faz ligações, ele não será smartphone. Só pq um smartphone tem câmera ou app de calculadora, ele não será uma câmera e nem uma calculadora.

      Se um PC pegar as funções de um smartphone, como já acontece com emuladores Android, ainda continuará sendo um PC.

      Tentei desenhar ao máximo, espero que tenha entendido.

    1. Eu mesmo comprei um Nokia=BH-121 pra poder usar meus fones com FIO + Conectividade Bluetooth , bem melhor , se o fone estragar so engato outro e fico com o bluetooth funfando…

      1. Que negócio bacana, kra. Nunca tinha visto, e tem até NFC. Olha só, por isso tem que remover mesmo essas entradas P2, daí libera espaço pra outra coisa mais útil, aumenta a bateria ou reduz a espessura do smartphone.

        1. Sim , mas foi carinho porque é algo antigo , uma dica mais em conta é o Sony SBH-20 , porém como queria algo que ia prestar com meu Lumia peguei NOKIA. So que é otimo conectar meu Fone de Ouvido com Fio da Razer nele

    1. Dhr. Lembro do meu nokia 5200, q tinha essa entrada. Esse deveria ter sido adotado em larga escala e hoje n teríamos essa frescura de ter q tirar a entrada de fone de ouvido, que para além de apenas conectar fones, poderia fazer mais coisas, como na epoca nokia que servia de saída para TV (um “miracast” antigo que tornava a entrada de fone de ouvido como possibilidade de transferir o conteúdo exibido na tela do telefone, numa tv (n95, e6, e7 etc)

  3. Tem uma coisa que ainda não vi, uma entrada externa para cartão, como nos Notebook. Seria interessante isso em um dispositivo da MS que tem a premissa de ser um SmartPC.

  4. Fico imaginando o cara escutar .FLAC em fones de ouvido bluetooth. A qualidade do “fone sem fio” nunca foi lá essas coisas, motivo esse que, mesmo a Apple ter começado a frescura de negar essa entrada, o galaxy note 8 o exibe com orgulho, sabe por quê? Pq simplesmente a tecnologia analógica dos fios para fone é implacável (ainda). Além de claro, algumas pessoas ainda curtem ver tv e ouvir radio FM em seu smartfone, precisando sim de uma entrada p2. Compreendo que de repente essa entrada seja grande demais (?) mas aniquila-la é negar total desempenho de qualiidade de áudio. Espero que a Microsoft continue com esse projeto, de diminuir/ modificar sla, mas MANTER a entrada com fio pelo menos a médio prazo…

    1. Pra tecnologia sem fio passar a cabeada é só questão de boa vontade do mercado, pq a comunicação entre o celular e o fone já é digital, logo, como o Bluetooth já tem capacidade de banda pra isso (50 Mbit na versão 5), não há deterioração do áudio quando o áudio é passado por Bluetooth, uma vez que não há a necessidade de comprimir o áudio para não exceder na capacidade de banda (aptx por exemplo é um Codec capaz de fazer isso no seu modo HD) então o problema de o som Bluetooth n ser tão bom provavelmente estar no fone pois nesse caso o processo de conversão pra analógico e todo o processo de amplificação tá nele.

      1. Bom, se já existe quem escute lossless com essa capacidade de transmissão, ótimo! Penso na demanda de energia (mais dados/mais desempenho/mais gasto) e, se esses fones milagrosos bluetooth sustentam de boas pelo menos cinco horas (não acredito que exista quem passe taaanto tempo com fone de ouvido rs, mas pdc q haja sla), então massa. O interessante é que os modelos sem a entrada são highends, ou seja, n feitos para quem ainda curte radio FM, TV, ou aqueles que, por passarem muito tempo consumindo media, tenham um fone de ouvido plugado de um lado e o carregador da bateria no outro rs

        1. Só porque o cara compra um celular caro ele não pode querer ouvir rádio FM? O cara que compra o iPhone não tem interesse, por exemplo, em ouvir o jogo do time dele quando estiver longe de casa (ou mesmo no próprio estádio)?

          1. Suas indagações reforçam o uso de fones de ouvido cabeados ^^
            Salvo se o fone bluetooth tenha radio fm embutido em si, ate onde eu sei, a entrada p2 É NECESSARIA no smartfone como antena para o radio☺

        2. Depende do fone, a linha Everest da JBL, não chega ser um hifi mas tem uma qualidade de audio incrível, dura mais de 10h fácil, acho q chega a 18h de bateria e carregar o fone é questão de costume, tenho um Bluetooth da Edifier que dura 5h, por ser in ear, e no início ficava pu** quando a bateria acabava e agora eu me acostumei a carregar o fone de noite. Agora você talvez esteja se esquecendo que o cara que vai querer um áudio hifi absoluto não vai ouvir música no celular, as pessoas que ouvem música no celular já se contentando com um fone high end, como o Everest, mesmo ele não sendo hifi. Geralmente o cara que nota diferença entre um Everest é um superior a ele é aquela pessoa que ouve música em um setup caríssimo.

          1. Sim, isso é entendivel, mas a base do meu comentário a favor do cabo para fones é apenas a praticidade. Falo de dia a dia, de disponibilidade. Um fone de ouvido cabeado usa pouquíssima energia do próprio smartfone, entrega uma boa qualidade e nao precisamos chegar ao exagero de dizer que esse usuário tem que “n usar o smartfone para consumir musica em qualidade superior”. Isso é um pouco obvio que não. Musica hifi etc é outro patamar. Nao descartei q está se melhorando e muito a tecnologia para o uso e consumo de audio por dispositivo sem fio, todavia ter esse junto a tambem a entrada pra fones, que ate diminui algumas etapas do processo (n ter que carregar um fone bluetooth a parte; emparelhar, embora isso seja quase imediato, é uma etapa n necessária para headset padrão etc), é SIM interessante. Nada com negar, substituir, mas somar, e usuários que consome TV, Radio FM (mais tradicionais) agradecem. Nem contei com outros aparatos q usam a entrada p2 mas n vem ao caso

      1. Hãh? Rs
        Rlx^^
        Não entendi o q tem a ver meu comentário sobre a importância de manter “também” a entrada P2 com “não deixar o pessoal ouvir musica como bem quiser” #pas☺

    1. Pow cara, vc já teve celular com MP3 na época que as entradas eram proprietária? Entrada USB n tem tanta resistência como uma P2 pq a P2 é um pino enquanto a USB tem várias trilhas pequenas.

  5. A MS não pára de copiar. Essa entrada aí já conhecemos há tempo; é a V2.. tipo uma vagina para smartphones. Mesmo que a intenção seja boa, com certeza essa entrada ainda vai dar trabalho, assim como a V2 de verdade. Se as Mercedes já utilizam tecnologia Bluetooth para evitar acidentes de trânsito e poupar o vidas, os cabos já poderiam ter sido abandonados, sim. Basta os fag listeners pararem de escrutinhar os espectros inaudíveis e curtir a música.

  6. O que eu acho? Acho que deveria largar essa entrada sumir logo de uma vez. No começo gera aquele mimimi todo, mas quem compra o aparelho sem a entrada P2 vai lá e compra um fone compatível e fica quieto. No próximo lançamento nem se fala mais da falta do P2. Bola pra frente, o progresso precisa avançar.

      1. Exato, pra você e os que querem coisas velhas sempre existirá um fabricante ou outro a lançar isso num Low ou um Midzinho meia-boca. Você acha mesmo que um smartphone Premium vai usar uma gambiarra dessa aí?

        Inclusive você sabia que tem uns xing-ling que suporta até 4 chips de operadora? Pois é, tem fabricantes preocupados com o consumidor.

      1. Talvez com o Bluetooth 5.x apareçam no mercado fones HF. E se não me engano outro dia vi no CNET algo sobre fones HF bluetooth para usar com o Galaxy S8, pois é um dos poucos aparelhos com BT 5.1, mas não cheguei a ler a matéria.

    1. Cara, acho que nós usuários devemos poder escolher entre os dois. Fones Bluetooth são caros, tem menor qualidade de audio comparado ao cabo, precisam ser recarregados de tempos em tempos e dependendo do fone pode ser fácil perde-los.

      1. Sim, sempre fui a favor de podermos escolher, mas chega um momento que o mercado deve ser pressionado a mudar, senão fica na mesma coisa sempre. A Apple vem fazendo isso desde seu primeiro iPhone, e veja, quantos reclamaram quando o teclado físico começou a ser eliminado? na época as alegações eram semelhante as de hoje para a permanência dos conectores P2, isto é, “teclado físico é melhor pra digitar porque não precisamos ficar olhando”, “é melhor porque podemos sentir as teclas”, “é melhor porque sim”. O Bluetooth 5 está aí no mercado, ainda não usei, mas acredito que resolva esse problema com a qualidade de áudio, uma vez que é capaz de suportar até streaming de vídeo.

        O engraçado é que não se vê gente querendo conectar o smartphone ao carro usando um conector P2, muito pelo contrário, querem chegar no carro e o bichão já parear sozinho e o som já começar a rolar. A maioria das pessoas não são audiófilos, pelo contrário, a maioria dos usuários de smartphone aceitam numa boa ouvir um sonzinho de 128 kbps (quiçá 320 kbps) enquanto faz uma festinha em casa, caminhada, malha, viaja, lê um livro e tals, a maioria das pessoas sequer nota a diferença entre um som de 128 e outro de 320 kbps, a não ser quando consome seu plano de dados ou espaço de armazenamento. O Spotify Premium suporta áudio de qualidade um pouco acima do convencional, mas quantas pessoas ativam esse parâmetro? Muita gente nem sabe que existe.

      2. Dentro do smartphone, você já viu o tanto de espaço que ocupa o conector P2? A impressão que tenho é que ocupa mais espaço que a estrutura para um SIM Card e/ou cartão de memória. O cartão de memória até acho importante, mas esse negócio de SIM Card é outra coisa que já podia acabar logo e passar a usar o e-SIM. Com a eliminação dessas duas estruturas físicas já sobraria um pouco mais de espaço pra coisas mais úteis para os dias de hoje, como uma bateria mais potente por exemplo.

  7. Ai que tanto, Microsoft, tô usando um smartphone sem jack 3,5mm e tô super de boas … Existem adaptadores pra quem quiser continuar usando o mesmo fone, assim como USB-C pra Micro USB, etc

  8. Simples. Basta colocarem a USB tipo c em todos os celulares ou então fazer um novo Jack achatado do tipo retangular…O ruim mesmo é continuar no bluetooth, pois se perde qualidade no áudio, sem contar que fones bluetooth bons são caros, mas nada surpreendente, pois eles estão abolindo o jack Pra ganhar mais dinheiro…

  9. A Samsung manteve a conexão P2 até no Note 8 – mesmo com proteção IP68
    E o problema não é apenas a bateria dos fones BT, mas a baixa qualidade em relação ao cabo.
    pergunte aos gamers se eles preferem mouse wireless ou wired?

    1. Isso ae e outra quando deixo meu cel cair sem querer seguro rapidamente no fone kkkkkkk uma tragédia evitada kkk coisa que no fones Bluetooth não dá kkkk

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