Phil Spencer deu um grande golpe na FTC, mas o que o antitruste dos EUA realmente quer?

Phil Spencer, herói de dois mundos: ele é sem dúvida o protagonista absoluto da audiência que está sendo realizada nestes dias, que vê a Microsoft e a FTC opostas e que se destaca como um evento chave no que diz respeito à possível aquisição da Activision Blizzard.

Durante seu depoimento, o CEO da Microsoft Gaming deu um grande golpe no antitruste dos EUA ao jurar solenemente que Call of Duty permanecerá no PlayStation e neutralizando assim qualquer discussão mais aprofundada sobre o destino da franquia Activision, sem dúvida o elemento mais relevante da aquisição.

Isso não é tudo: durante seu discurso, Spencer explicou que Indiana Jones será um exclusivo do Xbox assim como o Homem-Aranha é para o PlayStation, baseado no desejo de amarrar um personagem importante à plataforma, mas também falou de como a Sony é hostil e concorrente agressivo em exclusividades.

Os advogados da FTC muitas vezes pareciam despreparados, o que sugeriria por que a comissão se opôs tão abertamente à audiência antecipada: provavelmente o objetivo era fazer com que o prazo de 18 de julho expirasse e assim obter a anulação da aquisição sem sequer debater em sala de aula.

Em geral, porém, quanto mais a discussão avança, mais inconsistentes parecem as motivações da comissão americana presidida por Lina Khan: hoje outro golpe veio quando um representante do Google declarou que o Stadia competia com consoles e não com o interior de um hipotético mercado de nuvens. O Google melhorou muito a situação da Microsoft, talvez sem querer.

A questão, portanto, surge espontaneamente: o que o antitruste dos EUA realmente quer? Ele está simplesmente travando uma batalha de princípios contra a grande daatecnologia, que é o forte da presidente Lina Khan? Ou há razões concretas e plausíveis por trás de uma conduta que até agora parece simplesmente voltada para a defesa dos interesses dos concorrentes da Microsoft?

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