The Last of Us Part 1 para PC foi considerado um port decepcionante e problemático pela Digital Foundry, que acaba de publicar a aguardada análise técnica do jogo, incluindo uma comparação inevitável com a versão PS5. Começa com o conhecido problema com a compilação dos shaders, um processo exageradamente longo capaz de colocar os processadores em dificuldade, mas no entanto com o segundo patch de The Last of Us Part 1 foi consideravelmente reduzido: os benchmarks feitos por Alex Battaglia eles mostram 41 minutos antes da atualização, 25 minutos depois.
Em comparação, verifica-se que as texturas da predefinição Max correspondem às usadas no PS5, mas ir para Ultra não produz nenhuma diferença apreciável além do uso de VRAM. O Digital Foundry confirma que usando o preset Max dá para curtir uma boa experiência, mas de olho no uso do processador, que também é exagerado.
A equipe editorial inglesa rodou o jogo em diferentes configurações, confirmando os requisitos exageradamente altos para que tudo funcione bem, bem como uma clara falta de gerenciamento de memória de vídeo, o que coloca em grande dificuldade todos os donos de placas de vídeo equipadas com 8 GB de memória RAM.
Usando um AMD Ryzen 3600, esse fator afeta muito o desempenho, saturando todos os núcleos da CPU e produzindo quedas evidentes nas taxas de quadros: em suma, você precisa ter um processador substancialmente mais poderoso que o do console da Sony para obter os mesmos resultados e jogue a 60 fps consistentes.
No final das contas, escreve a Digital Foundry, o port é uma profunda decepção e é difícil acreditar que os desenvolvedores e a editora não estavam cientes desses grandes problemas antes de colocar o jogo à venda. As atualizações já estão chegando, mas o caminho para chegar a uma versão ideal para PC parece longo.